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Madeira

Sérgio Marques nega qualquer acordo com Manuel António em troca de apoio

Em causa os rumores de que Manuel António Correira teria prometido a Sérgio Marques o lugar de presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, em caso de vitória a lista B, em troca pelo seu apoio nestas eleições directas do PSD-Madeira

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Foto Arquivo/Rui Silva/ASPRESS

Sérgio Marques, antigo governante do primeiro Executivo liderado por Miguel Albuquerque, nega que o seu apoio à candidatura de Manuel António Correia, nas eleições directas do PSD-Madeira que hoje têm lugar, tenha por detrás qualquer que vise a atribuição da presidência da Assembleia Legislativa da Madeira. 

Nego veementemente a existência de qualquer acordo, sobre o que quer que seja, estabelecido com Manuel António. Logo eu, que saí sempre pelo próprio pé dos cargos que exerci, e que poderia ter confortavelmente mantido.  Sérgio Marques, apoiante da candidatura de Manuel António Correia

Ao DIÁRIO, o militante do PSD-Madeira, que chegou a ser deputado no Parlamento Europeu e no parlamento regional, refere que "esta eleição resume-se à tentativa desesperada de manter um lugar", algo que diz não poder ser atribuído à sua pessoa ou a Manuel António Correia, "que estava descansado há 10 anos a fazer tranquilamente a sua vida".

Por conseguinte, diz apoiar a lista B e o antigo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, que foi seu adversário na corrida à liderança do partido em 2014, de onde saiu vencedor Albuquerque, sucedendo a Alberto João Jardim, apenas pela sua convicção de "o considerar a pessoa certa, pelas razões que já tornei públicas, para, nas actuais circunstâncias críticas, liderar o PSD/M.". Remata, dizendo, que o seu apoio "foi e é totalmente incondicional". 

Além disso, acrecenta: "Nunca na minha vida política fiz qualquer 'negócio' do tipo daquele que é ventilado em notícia hoje inserta na edição impressa do DIÁRIO, baseado num 'boato' como o próprio DIÁRIO admite, posto a circular por quem se imagina. Não é da minha natureza!", disse. 

Terminada afirmando que continua e continuará "fiel à ideia de que a política é servir o bem comum, colocando-o acima de qualquer interesse particular".