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eleições legislativas Madeira

“Urge uma revisão Constitucional” reclama Pedro Coelho

Cabeça de lista da coligação Madeira Primeiro vai denunciar os incumprimentos do governo PS com a Madeira

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Além de “exigir” o aprofundamento da Autonomia, Pedro Coelho, cabeça de lista da coligação Madeira Primeiro, assegurou que aqueles que integram a lista por si liderada, “uma vez eleitas, têm um desígnio: lutar não só pela Madeira que temos hoje, mas pela Madeira que sonhamos, queremos e merecemos ter”, afirmou na conferência de imprensa de apresentação da candidatura “que coloca a Madeira em Primeiro”.

Além de reiterar que “vai à luta, sem medo e para ganhar pela Madeira”, aproveitou para chamar a atenção que esta é “uma candidatura que apresenta as ‘suas caras’”, numa alusão ao manifesto de campanha e demais propaganda com os rostos dos seis candidatos efectivos.

Assegurou que a candidatura que encabeça “já está há muito a trabalhar no terreno”, dando conta de várias reuniões com as concelhias do PSD. Aproveitou para informar que esta quarta-feira terá uma iniciativa para os jovens. “É importante que os jovens saibam que não estamos aqui a pensar na próxima eleição, mas sim na sua geração!”, disse.

Reforça que no próximo dia 10 de Março o voto útil é na coligação que coloca a Madeira em primeiro lugar, argumento que reforça com o histórico dos eleitos do PSD-M ao concluir que “sempre defenderam a Madeira e as aspirações do seu povo”.

Depois apresentou os compromissos subjacentes ao manifesto, onde consta também “a denúncia daquilo que o Governo Socialista não cumpriu com a Madeira nestes últimos 8 anos”.

Mais Autonomia, mais Cidadania, mais Investimento e mais e melhor Mobilidade, são desígnios. Oportunidade para reclamar que “urge uma revisão Constitucional que permita uma Autonomia política plena” e criticar o “inadmissível” desrespeito da Constituição da República “no que às transferências do Estado para os Órgãos Regionais diz respeito, nomeadamente na área da saúde e da educação”, apontou.

Inaceitável para Pedro Coelho é os emigrantes continuarem impedidos de exercer o seu direito de voto para a Assembleia Legislativa da Madeira.

“Almejamos ter um poder tributário próprio e a possibilidade de criar o nosso sistema fiscal, sem estarmos dependentes de adaptações nacionais, pois sem Autonomia Financeira não há uma efectiva Autonomia Política”, declarou.

Além de defender mais Autonomia para “aprofundar o IRS jovem e isentar, em sede de IMT, os jovens que adquiram a sua primeira habitação”, considera inaceitável “que não seja criado um contingente especial de acesso às residências Universitárias no Continente”.

Reclama também mais investimento da República na Região, nomeadamente "a construção e requalificação das esquadras da PSP e dos Tribunais”, onde sobram anúncios e faltam concretizações.

Em matéria de Mobilidade, recorda que “compete ao Estado assegurar o princípio da continuidade territorial, e nesta linha vamos exigir a revisão do Subsídio Social de Mobilidade para que os madeirenses paguem apenas 86 euros e 65 euros pelas suas viagens”. Outro compromisso será o de “insistir no financiamento do Passe Sub-23 pela República porque os nossos estudantes são também Portugueses”, lembra.

Temas que vão estar em foco nas próximas semanas já que farão parte da campanha da coligação ‘Madeira Primeiro’.