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Madeira

JPP diz que "coligação não quer ouvir" responsável por Estudo de Viabilidade do Teleférico do Curral

"Perante as evidências que sugerem mais um negócio ruinoso para a Região", o grupo parlamentar do Juntos Pelo Povo (JPP) esclarece que pretendia ouvir em audição parlamentar, no âmbito do negócio do Teleférico do Curral das Freitas,  o responsável pelo estudo de viabilidade económica (Opção Divina, LTD), bem como, a Secretária Regional da Agricultura e Ambiente, Rafaela Fernandes, o presidente do IFCN e o vencedor da concessão a empresa Inspire Capital Atlantic.

No entanto, "mantendo o véu de opacidade governativa e parlamentar, a coligação PSD/CDS, com a ajuda externa do PAN" rejeitaram a proposta do JPP para a audição na ALRAM do autor do estudo de viabilidade económica do Teleférico do Curral, na reunião da 4.ª Comissão Permanente de Habitação, Energia e Infra-estruturas, que se realizou no passado dia 17 de Janeiro.

Esta atitude segue o modelo de opacidade governativa e parlamentar desta maioria, considerando ainda a falta de divulgação sobre o investimento público neste projecto, ainda sem quantificação revelada e que aponta para um negócio ruinoso para o contribuinte madeirense. O estudo de viabilidade económica é um documento fundamental para a análise do negócio e ouvir o seu autor é essencial para o esclarecimento cabal dos meandros do mesmo. JPP

Nesse sentido, o JPP diz que "estranha" que o PAN tenha formado com o PSD e CDS, "um “trio de opacidade”, principalmente após observar as mudanças de posicionamento sobre o tema do Teleférico em três ocasiões distintas".

"Antes das eleições era contra, depois do acordo de incidência parlamentar era a favor e mais tarde já com a queda de Albuquerque volta a ser contra. Incongruências várias do PAN ao sabor da conjuntura, sempre numa lógica de “alapamento ao poder”, sublinha o partido.

O JPP sempre levantou dúvidas em relação a este negócio, quanto à sua viabilidade económica, um negócio que entendemos ser ruinoso para as finanças e os interesses da Região, que agora sabemos fazer parte da megaoperação da justiça que levou à queda de Miguel Albuquerque, com suspeitas de alegada promiscuidade entre Governo e empresários. JPP