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Chega aponta redução fiscal como uma das suas 'bandeiras'

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A candidatura do Chega à Assembleia da República frisou, hoje, que uma das suas 'bandeiras' é a redução fiscal. O partido protagonizou, esta manhã, uma iniciativa de contacto com a população na baixa funchalense, que contou com a presença de Pedro Pinto, deputado nacional do CH e líder da bancada parlamentar do partido na Assembleia da República, assim como de Francisco Gomes, cabeça de lista ao parlamento nacional.

Esta acção serviu para um contacto mais próximo com a população abordando, por exemplo, o diferencial fiscal máximo que o governo regional não utiliza, apesar do mesmo estar previsto na legislação.

A candidatura enfatizou que a reforma do sistema fiscal é fundamental, não só porque alivia a pressão financeira que presentemente asfixia as famílias, os trabalhadores e as empresas, mas também porque uma carga fiscal mais sensata estimularia a competitividade das empresas, ajudando-as a criar mais postos de emprego, a pagar salários mais dignos e a competir de forma mais eficaz na economia global.  

Não é possível falar de recuperação económica, de competitividade das empresas e de maior qualidade de vida para os cidadãos sem falarmos, antes da reforma do sistema fiscal de que o país tanto precisa Francisco Gomes, candidato à Assembleia da República pelo CH

O candidato defendeu ser "imperativo reduzir o peso enorme que o Estado tem na vida das famílias e das empresas, pois os cidadãos têm o direito de trabalhar para terem uma vida boa e feliz, e não para pagarem o despesismo e a gestão incompetente dos governos".

Abordando, em maior detalhe, a questão do diferencial fiscal, Francisco Gomes argumentou que era possível ir muito mais longe na redução de impostos na Região e que a mesma só não acontece por mera falta de vontade do executivo. “O governo diz que não pode baixar impostos porque isso geraria um défice de cerca de cento e quarenta milhões no orçamento da Região. Porém, o governo não fala dos cento e noventa milhões que deu em benefícios fiscais às empresas amigas, nem dos cinquenta e três milhões que foram perdidos por incompetência da Segurança Social. Tais situações são uma autêntica vergonha e demonstram que há mais do que margem orçamental para reduzir impostos, mas que tal não acontece por autêntica falta de vontade do governo, que prefere alimentar o clientelismo a dar uma vida melhor aos madeirenses".