"Ou será agora que os cofres da Região estão fartos, ou não será nunca", afirmou Miguel Castro, do CH, sobre a proposta da IL de redução fiscal na Região.

O líder regional do CH considera que o Estado se transformou "numa pedra amarrada aos pés dos cidadãos", com a elevada carga fiscal imposta. Por isso, entende que este é o momento para aplicar a redução de 30% nas taxas de impostos.

Também o BE defende a aplicação da totalidade do diferencial fiscal para reduzir o peso dos impostos sobre os cidadãos.

Élvio Sousa, do JPP, considera que a redução fiscal tem toda a razão de ser e acusa o Governo Regional de desperdício de dinheiro público, "um despesismo" de que a nomeação de assessores e técnicos especialistas é um exemplo. Se não houver redução dessas despesas "não haverá margem para reduzir impostos".

Ricardo Lume lamenta que, na Madeira, seja aplicado diferencial máximo nas taxas de IRC, "para as grandes empresas" e não se reduza mais a carga fiscal sobre as famílias.

O deputado do PCP considera ser possível fazer reverter a redução do IVA nos preços dos produtos e dá como exemplo os combustíveis e a electricidade que teriam redução imediata.