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Há "um princípio de entendimento" para encontrar solução para a Global Media

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Os acionistas Marco Galinha, Kevin Ho, Mendes Ferreira e José Pedro Soeiro anunciaram hoje que "existe um princípio de entendimento" para encontrar uma solução para a Global Media e que os salários vão ser pagos até dia 07.

Marco Galinha, Kevin Ho, Mendes Ferreira e José Pedro Soeiro afirmam em comunicado "reiterar que estão, no âmbito das suas responsabilidades, totalmente comprometidos com o futuro do Grupo Global Media".

Adiantam ainda que "existe um princípio de entendimento com vista a encontrar uma solução que assegure os títulos do GMG [Global Media Group] e as condições de trabalho de todos os seus trabalhadores".

Ao abrigo deste entendimento, acrescentam, "está previsto o pagamento dos salários até ao dia 07 de fevereiro, estando a ser avaliados mecanismos para a regularização do subsídio de Natal".

O comunicado é assinado pelos quatro acionistas da GMG.

De acordo com a informação da ERC, a participação efetiva da Páginas Civilizadas na GMG é de 50,25% do capital e dos direitos de voto. Esta posição é calculada a partir da soma da detenção direta de 41,51% e da indireta, através da Grandes Notícias Lda, de 8,74%.

O fundo WOF tem uma participação de 25,628% do capital social e dos direitos de voto da GMG. Por sua vez, o Grupo Bel detém uma participação indireta de 17,58%. A KNJ, de Kevin Ho, detém 29,350% e José Pedro Soeiro 20,400%.

Assim, a Global Media é detida diretamente pela Páginas Civilizadas (41,510%), KNJ (29,350%), José Pedro Soeiro (20,400%) e Grandes Notícias (8,740%).

Em 21 de setembro, o WOF adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas.

Na quarta-feira, o presidente da Comissão Executiva da Global Media, José Paulo Fafe, apresentou a demissão por considerar "estarem esgotadas" as condições para exercer as suas funções.

A assembleia-geral extraordinária de acionistas da Global Media, a pedido da KNJ, de Kevin Ho, e de José Pedro Soeiro, foi marcada para 19 de fevereiro, com cinco pontos na ordem de trabalhos, entre eles a destituição do atual Conselho de Administração e um aumento de capital de cinco milhões de euros.