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Portugal entre países da UE com menos emissões no 3.º trimestre de 2023 e melhor PIB

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Foto Shutterstock

Portugal foi um dos 11 Estados-membros da União Europeia (UE) que, no terceiro trimestre de 2023, reduziu as emissões poluentes, em cerca de 4,4%, aumentando ao mesmo tempo o Produto Interno Bruto (PIB), divulgou hoje o Eurostat.

Dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico comunitário sobre os efeitos das emissões de gases com efeito de estufa na economia da UE revelam que, no terceiro trimestre de 2023, estas emissões baixaram em 23 países europeus, em comparação com o mesmo período de 2022.

Destes 23 Estados-membros da UE que se estima terem diminuído as suas emissões, Portugal e 10 outros (Roménia, Croácia, Grécia, Bulgária, Bélgica, Espanha, Eslovénia, Polónia, França e Lituânia) conseguiram "reduzir as emissões ao mesmo tempo que aumentaram o seu PIB", de acordo com o Eurostat.

Outros 11 (Irlanda, Estónia, Áustria, Luxemburgo, Suécia, Finlândia, Chéquia, Países Baixos, Alemanha, Dinamarca e Hungria) registaram recuos no seu PIB, enquanto Itália manteve uma economia estável.

Ainda por países, as maiores reduções de emissões poluentes registadas no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o período homólogo foram verificadas na Estónia (-30,7%), Bulgária (-18,6%) e Alemanha (-12,2%), ao passo que os maiores aumentos ocorreram em Malta (+7,7%), Chipre (+3,7%) e Letónia (+3,4%).

Portugal registou uma diminuição de cerca de 4,4%.

No conjunto da UE, no terceiro trimestre de 2023, o Eurostat estima que as emissões de gases com efeito de estufa se tenham fixado em 787 milhões de toneladas de equivalente de dióxido de carbono, uma diminuição de 7,1% em comparação com o mesmo trimestre de 2022.

Por seu lado, o PIB registou um ligeiro recuo de 0,2% no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o período homólogo de 2022.

Por setores económicos, as maiores reduções de emissões poluentes foram verificadas, no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o período homólogo de 2022, no fornecimento de eletricidade e gás (-23,7%), nas famílias (-6,5%) e na indústria transformadora (-4,9%).