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Madeira

Paulo Cafôfo diz que "Portugal não pode voltar para trás e a Madeira tem de andar para a frente"

Foto DR/PS-Madeira
Foto DR/PS-Madeira

O líder do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, subiu hoje ao palco do XXIV Congresso Nacional do PS para "manifestar o total empenho" do partido na Região para a "eleição de Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro e para reivindicar o compromisso do novo secretário-geral socialista com o aprofundamento da Autonomia, considerando que 'se Portugal não pode voltar para trás, a Madeira tem de andar para a frente'", refere citado por uma nota de imprensa.

Acrescenta a nota que "no conclave que consagra o novo secretário-geral dos socialistas, o presidente do PS-Madeira evidenciou a determinação, o carisma, a experiência e a capacidade de decisão de Pedro Nuno Santos, garantindo que os socialistas madeirenses estão mobilizados para contribuir, de forma decisiva, para que aquele seja eleito primeiro-ministro de Portugal, sublinhando a necessidade de o País continuar o rumo de crescimento e de melhoria da vida dos portugueses", defendeu.

"Há um Portugal antes do PS e um Portugal depois do PS e, com certeza, com esta renovação por parte de Pedro Nuno Santos, queremos consolidar este progresso, corrigindo porventura erros que tenham sido feitos, mas também defendendo a democracia, porque, neste momento em que nos encontramos, há o risco de, nos 50 anos do 25 de Abril, Portugal ser tomado por forças extremistas, caraterizadas pela intolerância, o racismo, a xenofobia e o populismo", afirmou Paulo Cafôfo, citado n nota, "advertindo que a única forma de evitar a união entre o PPD e o Chega é votando no PS".

E ainda disse mais, "reforçando o comprometimento do PS-M no crescimento do PS nacional e na vitória nas eleições legislativas de 10 de Março, Paulo Cafôfo diz querer "o compromisso de Pedro Nuno Santos e da direção do partido com os madeirenses e os porto-santenses em diversas matérias, particularmente no que concerne ao aprofundamento da Autonomia".

E advertiu: "A autonomia não é um conceito abstrato. É algo muito concreto e que tem um impacto direto na vida de quem vive nas Regiões Autónomas, de quem sente a insularidade. É um modo de vida e também de luta por empoderar um povo e para pôr nas suas mãos o seu destino, mas sempre com a solidariedade nacional." Uma expressão do líder dos socialistas madeirenses, que considera que "só pode haver um Portugal inteiro com as Regiões Autónomas".

Cafôfo fez ainda notar que "as questões que dizem respeito à Madeira são também questões nacionais, esperando, por isso, um compromisso do novo secretário-geral do PS com matérias relacionadas com a continuidade territorial (nomeadamente a mobilidade marítima e aérea entre o continente e o arquipélago e interilhas), a coesão social e económica (o Centro Internacional de Negócios e a Universidade da Madeira) e a revisão da Constituição e do Estatuto Político-Administrativo", advogou o dirigente socialista, que garantiu haver "um comprometimento da sua parte em relação a estas matérias, porque 'Portugal não pode voltar para trás. E se Portugal não pode voltar para trás, a Madeira tem de andar para a frente'", disse.

Por fim, o presidente do PS-M, também eleito recentemente e que ainda irá ter um Congresso Regional no próximo fim-de-semana, "aproveitou ainda a sua intervenção para expressar a sua gratidão a António Costa, que nos últimos anos foi o 'homem do leme', quer à frente do PS, quer do País", defendeu. E acrescentou: "Levou sempre a bom porto, tanto o partido, como o Governo de Portugal, em situações muito difíceis, como a pandemia e as guerras que, entretanto, surgiram", vincando que, "com António Costa, Portugal virou a página da austeridade, devolveram-se rendimentos, melhorou-se a economia e os serviços públicos, sempre com as contas certas".