DNOTICIAS.PT
Madeira

Câmara do Funchal formaliza apoios a empresas no valor de 123 mil euros

Programas ‘Alavancar’ e ‘Abrir-Funchal’ chegam a 25 empresas do concelho

A formalização dos apoios aconteceu esta tarde, no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal. 
A formalização dos apoios aconteceu esta tarde, no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal. , Foto ML

Foram hoje assinados os acordos que garantem o apoio financeiro por parte da autarquia a 25 empresas do Funchal, no âmbito dos programas 'Alavancar' e 'Abrir', no valor global de 123 mil euros.

Em causa estão apoios a fundo perdido para empresas de diferentes sectores, com o objectivo de “estimular a abertura de novos estabelecimentos comerciais, apoiar o pagamento das rendas, promover a modernização e a capacidade competitiva e qualificação das empresas e do comércio local”, conforme salientou a directora do Departamento de Economia, Turismo e Mercados da Câmara Municipal do Funchal (CMF).

Isabel Brazão, durante a cerimónia que decorreu, esta tarde, no Salão Nobre da CMF, referiu que estes apoios derivam da “política de proximidade” levada a cabo pelo actual Executivo, realçando que os mesmos “vão ao encontro das micro e pequenas empresas e dos empresários em nome individual”.

As empresas apoiadas desenvolvem actividades em áreas como restauração, pastelaria, estética e cabeleireiro, serviços, entre outras, estando localizadas em diferentes freguesias do concelho.

Já Cristina Pedra realçou, no seu discurso perante as duas dezenas de empresários, a política fiscal que a Câmara do Funchal tem vindo a implementar desde 2021, focando-se, por exemplo, na manutenção dos postos de trabalho, ao mesmo tempo que se tem preocupado com o rendimento das empresas e o respectivo lucro, este último “uma palavra bem-vinda” por entende que “é para isso que as empresas existem”.

“Desde a primeira hora que tomamos posse, a Câmara do Funchal está sempre ligada aos empresários”, sintetizou a autarca, não esquecendo de incluir no conjunto de benesses fiscais a “eliminação total da derrama”.

Na generalidade dos munícipes, a vice-presidente da autarquia, que deverá assumir o lugar deixado vago com a demissão de Pedro Calado, na sequência das suspeitas de corrupção, destacou a devolução de IRS às famílias, na ordem dos quase 7,7 milhões de euros, no ano de 2024. “Só podemos abdicar das receitas fiscais que são competência da autarquia”, vincou Cristina Pedra.

Terminou dizendo que é com a conjugação das premissas "empresários" e "trabalhadores", bem como "poder de compra" e "economia" que pretende "um Funchal sempre à frente".