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eleições legislativas Madeira

Marco Gonçalves rejeita pressão da estrutura nacional do PAN

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O cabeça-de-lista do PAN às Eleições Legislativas nacionais de 10 de Março pelo círculo eleitoral da Madeira rejeita qualquer pressão da líder nacional do partido, Inês Sousa Real, nas decisões da estrutura regional, nomeadamente na exigência de demissão de Miguel Albuquerque.

Em declarações à saída do Palácio da Justiça, no Funchal, após a entrega da lista de candidatos, Marco Gonçalves recusou comentar a situação política regional e remeteu para mais tarde uma reacção de Mónica Freitas, que não quis faltar a este momento.

O candidato reafirmou a sua satisfação em encabeçar uma lista com metade de elementos novos no partido, o que, na sua opinião, representa que os ideais do PAN continuam a cativar simpatizantes. "Reforçar o poder do partido na Assembleia da República e fazer o PAN avançar nas suas causas" são alguns dos objectivos desta candidatura, onde se inclui, também, a recuperação do grupo parlamentar. 

Nesse âmbito, as "causas com grande relevância para a Região Autónoma da Madeira", nomeadamente o ambiente, as alterações climáticas e a transição energética, serão melhor defendidas no âmbito nacional, conseguindo mais apoios financeiros da parte do Estado. 

Marco Gonçalves lembrou, ainda, as questões autonómicas, a revisão da Constituição e um novo sistema financeiro e fiscal como premissas que serão tidas em conta. 

Recusando que o PAN se tenha desvirtuado em qualquer momento, o candidato reafirmou que não se sentiu pressionado "em momento algum", estendendo essa condição a todos os seus colegas do partido. 

Em resposta aos jornalistas, o cabeça-de-lista reconheceu o contexto díficil destas Eleições Legislativas nacionais e reconheceu a "miragem" que é a eleição de um deputado do PAN pelo círculo eleitoral da Madeira, aproveitando, ainda assim, a campanha para demonstrara aos eleitores que "o PAN continua fiel às suas causas", ao nível das pessoas, dos animais e do ambiente.