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eleições legislativas Madeira

PSD quer ganhar as eleições para ter "mais força para reivindicar" direitos dos madeirenses

Albuquerque e Pedro Coelho apelaram ao voto em Machico e Santana

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“Temos de ganhar estas eleições, tal como acontece há 47 anos, porque as questões que têm de ser resolvidas no quadro da Assembleia da República exigem que o PSD se apresente com força e como um partido vencedor, sendo a voz da maioria dos cidadãos eleitores da Região e tendo, assim, capacidade para negociar, reivindicar e reclamar tudo aquilo a que temos direito” afirmou, esta tarde, o presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, nos encontros que tiveram lugar com os militantes de Santana e Machico.

O líder social-democrata foi taxativo ao afirmar que, “seja qual for a solução governativa a sair destas eleições, será sempre a defesa da Região a falar mais alto e a estar em primeiro lugar” e que essa defesa só está garantida através dos deputados a eleger pela coligação 'Madeira Primeiro'", insistiu.

“Independentemente de quem manda, os nossos interesses estão e estiveram sempre acima de quaisquer outros”, frisou Albuquerque, reafirmando a importância da vitória neste próximo acto eleitoral para o futuro e lembrando que "a Madeira precisa de mais poderes e de ver respeitados os direitos do seu povo".

O chefe do governo apontou ainda as "diferenças abismais" em sectores fundamentais, "como a saúde, a educação, os transportes ou até do ponto de vista fiscal", entre a Região e um “Portugal socialista que caminha para o abismo e que, diariamente, acentua as suas clivagens sociais, para prejuízo de todos os portugueses, que pagam impostos máximos e têm direito a serviços mínimos".

“Temos de dar o nosso contributo para assegurar um futuro próspero para Portugal mas, se Portugal não quiser, pelo menos nós temos de seguir o nosso caminho, o caminho que temos seguido de crescimento económico, de redução de impostos, de investimento, de emprego e de garantia que os nossos serviços de saúde, educação e transportes continuem a funcionar”, rematou, não sem antes ter reiterado a necessidade da Madeira ter um sistema fiscal próprio e ver reforçados, na próxima legislatura, os seus poderes na gestão articulada com o Estado das áreas marítimas e da emigração.

Por seu turno, Pedro Coelho lembrou que, ao longo da sua história, a Região sempre esteve representada, na Assembleia da República, por deputados que "defenderam, contra tudo e todos, os direitos dos madeirenses – inclusive contra as lideranças nacionais do partido".

O candidato e cabeça-de-lista pela coligação 'Madeira Primeiro garantiu, por isso, que o compromisso da sua lista às Nacionais do próximo dia 10 de Março “é com a Madeira” e que "é fundamental que sejam criadas mais e melhores condições de evolução e desenvolvimento para o futuro".

“Temos o direito de governar a nossa terra e de decidir o nosso futuro colectivo e a verdade é que queremos evoluir, fazer, mas não nos deixam”, enfatizou Pedro Coelho, deixando claro que, nesta candidatura, “todos dão a cara pelo partido, mas, sobretudo, pela Madeira” e que "a vitória é decisiva para reforçar os poderes da Região, há muito sonegados".

O candidato apelou, por isso, à mobilização e reiterando que "quanto maior for o número de deputados eleitos pela coligação 'Madeira Primeiro' mais força terá a Região para dar voz às suas reivindicações".

Frisou, também, "a necessidade dos madeirenses darem o seu contributo para a eleição de um potencial governo de centro direita em Portugal". Ou seja, na sua definição, um governo que "potencie o crescimento económico, que aposte na classe média, que garanta oportunidades para os mais jovens e que acautele o apoio aos idosos, designadamente através do aumento das pensões”.

Nestes encontros, em Machico e Santana, o cabeça-de-lista fez ainda questão de sublinhar que a campanha a desenvolver será focada nos 11 concelhos da Região, "sem esquecer, todavia, o estado a que Portugal chegou.

Um país em desnorte total, que está mais pobre e onde a saúde, a educação e a economia estão piores devido à gestão socialista”, gestão essa que, no poder central, nunca respeitou os madeirenses ao rejeitar, em sede de Orçamento do Estado, todas as propostas apresentadas pelo PSD que eram benéficas para a Região

Pedro Coelho que, em Santana, garantiu contar com “gente empenhada, trabalhadora e que quer mais e melhor para a sua terra e para a Madeira”, destacando, por outro lado e em Machico, os bons resultados alcançados nas últimas Regionais e o facto da vitória a 10 de Março representar “o primeiro passo para, depois de varrer o socialismo do país, acabar com o socialismo neste concelho, parado há dez anos”.