Madeira

Demolição do Atlantis prometia fazer história há 24 anos

Consulte as edições de 6 de Junho de 1999 e de 1993 neste ‘Canal Memória’

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Um destacável sobre a demolição do hotel Atlantis, em Machico, fez parte da edição impressa do DIÁRIO de 6 de Junho de 1999. A expectativa era grande para aquela que deveria ser uma demolição histórica para a Madeira, programada para Fevereiro do ano seguinte.

Numa reportagem especial mostravam-se os planos para a implosão do edifício. Em Julho de 1993 deveriam ser demolidos os ‘flat 3’ e o clube de bridge, tudo em nome da segurança aeronáutica, uma vez que se estava a proceder ao alargamento da pista do Aeroporto da Madeira.

A implosão era o método apontado como sendo o mais provável de ser utilizado, tendo em conta as características do mesmo. A demolição manual estava fora de questão, uma vez que representava maior morosidade. Os planos vieram mesmo a concretizar-se e, após a retirada de portas, janelas e de outros materiais semelhantes, a estrutura do edifício veio mesmo abaixo com recurso a explosivos.

O fim das linhas eróticas

Na edição de 6 de Junho de 1993 o DIÁRIO dava conta de que, há cerca de duas semanas, o ministro Ferreira do Amaral tinha decretado o fim das linhas eróticas. Na Madeira, este tipo de serviços tinha muitos clientes, mas a facilidade de acesso aos mesmos deixava algumas dúvidas ao executivo da República, uma vez que não havia controlo da faixa etária.

A alternativa era agora a de ligar para linhas estrangeiras, o que representava custos ainda mais avultados do que aqueles para contactar linhas nacionais. Aliás, abordávamos o facto de existirem muitas reclamações junto da Telecom devido aos valores das facturas das telecomunicações que, muitas vezes, se vinham a revelar como o resultado destas chamadas de custo acrescido.