Madeira

Albuquerque rejeita que "fundamentalismos eco" prejudiquem a economia do mar

Governante desafia a República a criar parcerias

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Foto Miguel Espada/ASPRESS

O presidente do Governo Regional disse hoje, na sessão de abertura da conferência 'Portugal e o Mar: A Economia Azul', que 2022 foi um ano muito importante para o nosso país ao nível do potencial do mar. "A Madeira, em articulação com o Governo da República, criou nas Ilhas Selvagens a maior reserva integral" ao serviço das ciências do mar, disse, deixando o desafio para que Portugal possa desenvolver parcerias com entidades internacionais para potenciar conhecimento naquela reserva.

O presidente do executivo madeirense insistiu no grande potencial do mar para a economia nacional, e na Região recusou os "fundamentalismos eco" que não deixam este sector evoluir, referindo-se em concreto à questão da aquacultura.

Na sua intervenção, falou ainda do Registo Internacional de Navios da Mar, o terceiro maior da Europa e dos projectos em curso com a Universidade da Madeira. A Região tem um grande "potencial para a internacionalização" e espera contar para isso com a República, através do secretário de Estado do Mar, com quem disse ter uma boa articulação.

"A história da Madeira está intrinsecamente ligada ao mar"

Ainda na sessão de abertura, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, lembrou que a "história da Madeira está intrinsecamente ligada ao mar". Foi através do Atlântico que milhares de ilhéus procuraram melhores oportunidades para o futuro.

Por termos a terceira maior zona económica europeia, sobretudo pelo mar que nos 'dão' as regiões autónomas, José Manuel Rodrigues exigiu mais autoridade das ilhas na gestão do mar.