A secretária regional de Inclusão Social (SRIC), Rita Andrade, considera que a Região evoluiu "consideravelmente" no que toca às questões da igualdade de género, nas últimas décadas. 

Rita Andrade encerrou, hoje, o debate sobre Saúde Feminina, promovido pela secretaria, através da Direcção Regional da Cidadania e dos Assuntos Sociais (DRAS). A iniciativa teve por objectivo comemorar o 'Dia Mundial da Saúde Feminina’ , assinalado no passado dia 28, e juntou, no Museu de História Natural do Funchal, três oradores.

Coube ao diretor Savino Correia, director regional do Trabalho e da Acção Inspectiva, Gil Caroto, presidente da Mesa dos Serviços Privados de Saúde da ACIF e Alícia Freitas, psicóloga, abordarem as temáticas do trabalho, da igualdade e da saúde mental e de fenómenos como a síndrome de Burnout.

Já Rita Andrade destacou a mudança de mentalidades sentida na Região. “Estamos no bom caminho. Muito fizemos, mas há ainda muito por fazer”, vincou a secretária regional, lembrando medidas do Governo Regional como o ‘Plano Regional de Igualdade e Cidadania Ativa’ e o ‘Guia Regional para a Conciliação da Vida Profissional, Familiar e Pessoal’.

A governante lembrou ainda a Madeira é a Região do País com a menor disparidade salarial entre homens e mulheres.

De acordo com os indicadores estatísticos, o ‘GAP dos Ganhos Médios Mensais’ fixou-se, em 2020, na Região, em 12,5%, um valor inferior ao registado em território continental e à média da União Europeia (16,2 % e 13%, respectivamente).