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Crescimento das vendas na indústria abranda para 6,4% no 1.º trimestre

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As vendas na indústria abrandaram de um crescimento homólogo de 14,3% no quarto trimestre do ano passado para uma subida de 6,4% no primeiro trimestre deste ano, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A desaceleração do volume de negócios na indústria até março deste ano foi acompanhada pela tendência de abrandamento na subida dos preços de produção industrial, que passaram de um crescimento homólogo de 13,6% no último trimestre de 2022 para uma subida de 6,3% no primeiro trimestre deste ano, segundo o INE.

De acordo com o instituto de estatística, o volume de negócios na indústria abrandou de um crescimento homólogo de 4,1% em fevereiro deste ano para uma subida de 3,5% em março, influenciado pelo mercado nacional.

O índice de volume de negócios na indústria registou, em termos homólogos e nominais, "um aumento de 3,5% em março, desacelerando 0,6 pontos percentuais (p.p.) face a fevereiro", assinala o INE, chamando a atenção para o facto de o mês de março deste ano ter tido mais um dia útil que o mês homólogo e mais quatro que o mês anterior, o que "poderá ter influenciado a variação da atividade na indústria" no mês em análise.

No caso de se excluir o agrupamento de energia, as vendas na indústria aumentaram 8,2% em março deste ano, face à subida de 7,2% registada no mês de fevereiro.

O INE refere ainda que o índice de vendas para o mercado nacional passou de um aumento de 1,1% em fevereiro para uma queda de 1% em março, contribuindo com menos 0,6 pontos percentuais, contra mais 0,6 pontos percentuais (p.p.) em fevereiro, para o abrandamento do índice global.

Quanto às vendas para o mercado externo, o INE destaca que aceleraram 1,8 pontos percentuais em março, para um crescimento de 9,9% e um contributo de 4,1 pontos percentuais (3,5 pontos percentuais no mês anterior).

Em termos mensais, o índice volume de negócios na indústria fixou-se em 18,9% em março deste ano, contra 19,6% em março do ano passado.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, por sua vez, apresentaram aumentos homólogos de 1,2%, 7,4% e 5,1% em março deste ano, contra um crescimento de 1,4%, uma subida de 9% e uma queda de 0,4% em fevereiro, pela mesma ordem.