Os pagamentos em atraso das entidades públicas fixaram-se em 476,6 milhões de euros até março, uma diminuição de 35,5 milhões face ao período homólogo de 2022 e um aumento de 67,1 milhões face ao mês anterior.

"No final de março, os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 476,6 milhões de euros, que representa uma diminuição de 35,5 milhões de euros relativamente ao período homólogo e um aumento de 67,1 milhões de euros face ao mês anterior", informa a Direção-Geral do Orçamento (DGO), na síntese de execução orçamental divulgada hoje.

De acordo com o relatório da DGO, para a evolução homóloga contribuiu a diminuição de 127,1 milhões de euros registada nos Hospitais EPE, com os aumentos verificados na Administração Regional (56,2 milhões de euros), na Administração Central excluindo o subsetor da Saúde (25,4 milhões de euros) e nas Entidades Públicas Reclassificadas (13,1 milhões de euros).

Já para a variação mensal, o maior contributo registou-se nos Hospitais EPE, com um aumento de 45,6 milhões de euros, e na Administração Regional, com 18,2 milhões de euros.

São considerados pagamentos em atraso dívidas por pagar há mais de 90 dias.