Madeira

Mais de 25 milhões de euros para descongelamento da carreira dos enfermeiros

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Foto Miguel Espada/Aspress/Arquivo~

O secretário regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, vai participar esta tarde, no encerramento do Congresso Insular dos Enfermeiros, no Porto Santo, e, na ocasião, vai transmitir que o Governo descongela a carreira dos enfermeiros e quer retroactividade a Janeiro paga até ao fim do ano no descongelamento de carreiras destes profissionais.

No descongelamento, progressão, melhoria da remuneração, dias de férias, equiparação CIT e CTFP e equiparação com os enfermeiros do lado social, Pedro Ramos refere que foram investidos 25 milhões e 400 mil euros. 

Na ocasião, o secretário dirá que, nos aumentos dos enfermeiros, "serão de cerca de 200 euros para os enfermeiros com pontos para subir uma posição remuneratória e 400 euros para os enfermeiros que sobem duas posições".

Em Abril de 2023 existem, no SESARAM, 2.040 enfermeiros, onde 56 são enfermeiros gestores (também com especialidade), 504 são enfermeiros especialista, onde 129 são especializados em saúde mental e psiquiatria , relativamente a enfermeiros de cuidados gerais existem 1.441, onde enfermeiros com curso de pós licenciatura nestas especialidades, mas sem estarem providos na categoria de especialista – situação após 30 de Maio de 2019, existem 196 e enfermeiros sem especialidade são 1.343.

Entre 2015 e 20 de Abril deste ano foram contratos 597 enfermeiros.

No Congresso Insular dos Enfermeiros, o governante vai abordar ainda as principais conquistas no SESARAM, nomeadamente: a atribuição de 1,5 pontos desde 2004 a 2014, específico para a RAM, no âmbito do processo de descongelamento das carreiras de enfermagem; a atribuição de 1 ponto entre 2015-2018, a atribuição de um total de 4 pontos, no âmbito do sistema adaptado da avaliação do desempenho, e de forma administrativa, no biénio 2019/2020;2021-2022; a inclusão, a 30 de maio de 2019, dos enfermeiros que obtiveram o título de especialista e passaram a exercer essa função a 1 de janeiro de 2018; o reconhecimento de que o exercício de funções de direção ou enquanto membros de gabinete não impediu a transição para as categorias de enfermeiro especialista ou gestor com respetivo acréscimo remuneratório; o acordo alcançado para as carreiras de enfermagem no âmbito do regime da duração e organização do tempo de trabalho, harmonizando os regimes público e privado, entre outros aspectos.