Madeira

“É cada vez mais difícil viver na Madeira”, diz Sérgio Gonçalves

Presidente do PS-Madeira critica "inércia" de Miguel Albuquerque perante a subida de preços dos produtos alimentares

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“É cada vez mais difícil viver na Madeira”, afirmou hoje o líder dos socialistas madeirenses, que visitou, esta manhã, o mercado da Penteada.

"Numa altura em que a subida dos produtos alimentares ultrapassa os 20% no espaço de um ano e que a Madeira atinge recordes a nível de preços para aquisição de habitação ou para arrendamento", Sérgio Gonçalves considera que "os rendimentos baixos na Região são uma dificuldade acrescida e que o Governo Regional tem responsabilidade directa nessa matéria".

"O PS continua a defender a redução do IVA na Região, medida que só depende do Governo Regional, e a devolução de rendimentos através da redução do IRS nos cinco dos nove escalões em que os madeirenses pagam mais que os açorianos", apontou, frisando que o executivo madeirense é o “único Governo em Portugal que não reduziu o IVA”.

"Nos Açores, as taxas estão no mínimo permitido por lei e o Governo da República já procedeu a várias reduções, desde o IVA da restauração em 2015 até o IVA da eletricidade e agora com o programa 'IVA Zero' que incide sobre os produtos essenciais do cabaz alimentar", ilustrou, sublinhando que a "inércia da Miguel Albuquerque "custa caro aos madeirenses".

Numa altura em que "os madeirenses estão assoberbados com o aumento do custo de vida", o Governo Regional recusa-se a "reduzir os impostos" e "não apresenta quaisquer medidas para mitigar a subida dos preços", insiste.

“Enquanto vemos milhões a serem adjudicados em obras desnecessárias, como foi confirmado por Sérgio Marques e que todos os madeirenses pagam ainda por esse despesismo de milhões e milhões, vemos que o modelo não mudou e Miguel Albuquerque já adjudicou, desde o início do atual mandato, mais de 400 milhões em obras, mas medidas para melhorar a vida das pessoas e ajudá-las a enfrentar o aumento do custo de vida não existem por parte do executivo regional”, rematou Sérgio Gonçalves.