Madeira

"É verdade que Albuquerque vai pagar 0,34€ a uns e 0,36€ cêntimos a outros?"

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O Juntos Pelo Povo (JPP) esteve, hoje, junto dos produtores de cana-de-açúcar na Tabua, na Ribeira Brava.

Na iniciativa política, o partido salienta que os produtores mostraram-se "revoltados" com a proposta de preço ao quilo que o Governo Regional da Madeira regulou para 2023, "contrariando a propaganda que iria pagar 39 cêntimos por quilo de cana".

Miguel Albuquerque e o secretário lançam confusão no meio rural, anunciam aumentos para uns e migalhas para outros. Questionamos Albuquerque se é verdade que, este ano, o preço acordado para um quilo de cana-de-açúcar será de 34 cêntimos o quilo para quem não tem parcelar, e 36 cêntimos para quem tem parcelar? É importante esclarecer esta trapalhada, porque os agricultores estão fartos de serem enganados e de escravatura autonómica. Se assim for, o Governo está a dividir produtores de primeira e segunda, sendo certo que quem não tem parcelares não pode ser prejudicado no seu trabalho. Élvio Sousa, líder do JPP

O líder do partido, sublinha que existem muitos agricultores que, "em face destas políticas erráticas", pensam desistir de plantar cana. "O preço não cobre os custos. A mão de obra aumenta, o rum aumenta, o mel de cana aumenta, os adubos aumentam, os combustíveis aumentam, os custos aumentam,  mas o preço pago pela cana-de-açúcar sobe, apenas, dois cêntimos", frisou, acrescentando que, face de todo o trabalho e esforço dos produtores, "é mais que justo" garantir os 10 cêntimos de apoio e garantir 44 cêntimos por cada quilo de cana-de açúcar entregue nos engenhos, "e sem descriminação de preços para agricultores com ou sem parcelar".