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Madeira

Custo do trabalho na Madeira aumentou 4,2% nos meses de Verão

O acréscimo registado na Região foi abaixo do nacional para os meses de Julho, Agosto e Setembro

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O Índice do Custo de Trabalho (ajustado de dias úteis) registou um acréscimo de 4,2% nos meses de Verão na Região Autónoma da Madeira, comparativamente com o 3.º trimestre de 2022.

Esta variação resultou do efeito conjugado das variações. A Direcção Regional de Estatística (DREM) enumera os custos salariais (por hora efectivamente trabalhada) que aumentou 3,8% entre Julho e Setembro, face ao trimestre homólogo de 2022.

Os custos salariais incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros, explicita a DREM.

Os outros custos (não salariais, também por hora efectivamente trabalhada) registaram um acréscimo homólogo de 5,7%.

Nestes 'outros custos' incluem-se as indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).

A evolução homóloga do Índice do Custo de Trabalho na Região resultou, assim "do efeito conjugado do aumento dos custos médios por trabalhador, bem como do acréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador", conclui a DREM.

A nível nacional, o valor daquele índice registou um acréscimo homólogo superior, de +4,9%: +4,6% na componente dos custos salariais e +6,2% nos outros custos.