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Os Madeirenses sempre souberam e saberão escolher

Em política, há os que fazem, os que deixam fazer e os que nunca nada fizeram. Há os que cumprem e os que não passam, em si mesmos, de meras promessas, tal como há os que assumem as suas responsabilidades e os que não perdem uma oportunidade para sacudir a água do capote.

E há também, os que respeitam e concretizam aquela que é a vontade do povo, sempre soberano e os que criticam e atacam quem se limita, apenas e só, a cumprir com a palavra dada e a honrar os seus compromissos.

E é ao criticar tudo e todos, sem peso nem medida, que temos, hoje, tal como no passado, uma oposição que, para nossa sorte, nunca teve nem tem capacidade para assumir-se enquanto alternativa de poder.

Desde logo porque atacar deliberadamente, e dia após dia, um Programa de Governo que está e será cumprido na íntegra, feito com base nas necessidades e expetativas da nossa população, é colocar em causa a própria vontade dos Madeirenses.

É recusar-se a aceitar essa mesma escolha, por parte de um Povo que sempre soube o que queria e sempre soube escolher o melhor projeto e os mais capazes.

Mas não só. Quando temos uma oposição que critica o vazio de ideias de quem trabalha e prova exatamente o contrário, mas na realidade, nada acrescenta e nada faz – a não ser prometer, aos “saltinhos” ou não, aquilo que, na realidade, não tem sequer visão ou capacidade de realizar – fica tudo dito.

Aliás, quando temos uma oposição desnorteada, sem liderança firme e não raras vezes desmentida, pelos seus pares, em praça pública – pese embora o esforço de marketing em afirmar essa mesma liderança, quando falta sensivelmente um ano para as próximas Regionais – fica também evidente que quem não sabe governar dentro de casa, muito menos sabe governar para os outros ou em nome do bem comum.

Uma oposição que não se cansa de atacar quem gere os destinos desta Região quando, pelo contrário, exalta e não poupa elogios a uma governação nacional que está a levar o País para o abismo e que, para além de não cumprir com a Madeira, diariamente dá provas da sua incompetência.

Veja-se, entre muitos outros exemplos, a confusão com o novo Aeroporto de Lisboa, a irresponsabilidade atroz para com os incêndios e agora mais recentemente, a justificação, por parte da Ministra da Saúde, de que todos os graves problemas que afetam este setor remontam a escolhas feitas… na década de 80.

E é assim, há 45 anos. De um lado estão os que lutam pela Autonomia, pelo desenvolvimento, pela estabilidade e pelo progresso desta terra, defendendo-a acima de todos e quaisquer interesses políticos e, do outro, os que não raras vezes preferiram estar contra os Madeirenses, precisamente para não ferir a subserviência aos seus líderes partidários.

De um lado estão os que acreditam neste Povo que é exemplo, orgulho e motivação para qualquer missão que tenhamos de levar a cabo e do outro, aqueles que preferem refugiar-se no argumento gasto de que sabem para onde ir, quando nem sequer sabem onde estão ou de onde vieram.

Sem subestimar qualquer adversário político e respeitando, sempre, as escolhas que vierem a ser feitas pelos Madeirenses, há uma verdade indesmentível: fomos nós que estivemos, sempre e em todas as circunstâncias, ao lado da nossa população.

Fomos nós que, ao lado de cada Madeirense, fizemos este caminho, sabendo ajustar cada passo em função da realidade, mas tendo a certeza de que hoje ao olharmos para trás, valeu a pena estarmos lado a lado.

Fomos nós que, juntos, sonhamos mais alto, tornando esta Região num sítio bem melhor para viver, para bem receber e para projetar o futuro dos nossos filhos e netos.

E somos nós que continuamos a trabalhar, a cumprir e a fazer evoluir, enfrentando todas as transformações que rapidamente surgem no mundo em que vivemos e sabendo retirar o melhor partido dessas mesmas transformações, a nosso favor.

Estaremos, sempre e incondicionalmente, ao lado do nosso povo. De um povo que sempre soube o que queria e que continuará a saber escolher. Um povo que não se deixa enganar. Que pensa pela sua cabeça. E que, tal como nós, quer e luta pelo que é melhor para a sua terra. Para a nossa terra.

É isso que nos move e é nisso que acreditamos, cientes do extraordinário trabalho que temos pela frente, mas cada vez mais motivados e confiantes no que fazemos e no muito que ainda temos a fazer, com todos, pela nossa Região.