A Guerra Madeira

Sara Madruga da Costa insiste na adesão da Ucrânia à União Europeia

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“Ao contrário do Governo da República, nunca tivemos qualquer relutância, reticência ou reserva no apoio à concessão do Estatuto de Candidato da Ucrânia à União Europeia e sempre defendemos a condenação da Rússia e a aplicação de sanções económicas como as que têm sido adotadas e que não encontram precedentes na história recente” afirmou, hoje, a deputada Sara Madruga da Costa, na sua intervenção durante o debate sobre a Ucrânia que teve lugar na Assembleia da República.

Um debate onde estiveram em discussão diversas recomendações ao Governo e que apontavam para a elaboração de um estudo sobre o perdão ou a renegociação da dívida da Ucrânia a Portugal, a concessão de uma moratória com perdão de juros ou o perdão total da dívida da Ucrânia.

Sara Madruga da Costa que, na ocasião lembrou que “circunstâncias excecionais obrigam a adoptar medidas excepcionais”, apelou a que estas medidas não sejam tomadas numa base individual ou de forma unilateral, apenas por um país, mas, sim, em articulação com os restantes parceiros europeus, sob pena de não serem exequíveis e de não produzirem os efeitos pretendidos.

Sabemos que a dívida externa está nas mãos de muitas entidades. Nas mãos do FMI, da UE, de um conjunto de países, mas também de privados e a última coisa que, por certo, todos queremos é impedir qualquer beneficio ao infrator e eventuais oligarcas russos” Sara Madruga da Costa.

 Vincou ainda que todas as medidas a aprovar, nesta matéria, exigem uma actuação e uma posição concertada, quer ao nível da União Europeia, quer ao nível das instituições e dos organismos internacionais.

“Assistimos a uma das maiores hecatombes históricas desde a segunda Guerra Mundial e à mais rápida e enorme crise de refugiados e todos temos um papel e um contributo a prestar, ainda que em colaboração e estreita sintonia com os restantes Países, de modo a que todas as ajudas cumpram o seu propósito e não sejam medidas avulsas ou sem qualquer efeito para os milhões de ucranianos que tanto precisam de apoio, neste momento”, concluiu .