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"Quem não quer participar que deixe de chatear"

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Miguel Albuquerque fez uma intervenção no 40º Congresso do PSD, toda dirigida para o partido e para a situação nacional.

O presidente do Governo Regional e do PD-Madeira - na apresentação Paulo Mota Pinto trocou Madeira por Açores - começou por dizer aos congressistas que a missão social-democrata é, mais uma vez, "depois de décadas de socialismo" salvar um país que se encaminha para ser "o mais pobre da União Europeia".

Albuquerque não tem dúvidas de que o PSD tem de ser a alternativa para "alterar o estado deplorável a que chegámos" em Portugal.

Um PSD que, diz, não tem lugar para os que têm "reservas mentais" ou que vivem de "jogadas". 

"Quem não quer participar deixe de chatear e deixe construir esta alternativa!", afirmou, debaixo de uma das várias salvas de palmas da sua intervenção.

O PSD, afirma, não pode ter vergonha da sua história porque foi um partido que sempre "liderou os ciclos de transformação em Portugal", desde Sá Carneiro, Cavaco Silva que foi responsável pelo maior ciclo de "desenvolvimento em Portugal" e Pedro Passos Coelho que "teve a coragem e a missão de salvar o país da bancarrota onde o tinha conduzido o socialismo socrático".

O PSD, sublinha, tem condições para liderar a oposição, sem ter de olhar para trás ou para o lado, porque é um partido "grande", que governa as duas regiões autónomas e 113 municípios.

"Temos de olhar para a frente. Não temos de pedir autorização à esquerda para tomar decisões".