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Reactivação em Bustelo (Chaves) coloca aldeias em risco

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O incêndio de Bustelo, no concelho de Chaves, sofreu hoje à tarde uma reativação que está a colocar aldeias em risco, estando a ser combatido às 19:45 por 221 operacionais e oito meios aéreos, disse fonte da Proteção Civil.

Segundo fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), "neste momento há aldeias em risco" e a "evacuação poderá estar em cima da mesa".

O fogo, que teve início pelas 14:45 de sexta-feira, na zona da aldeia de Bustelo, entrou em fase de resolução cerca das 02:00 de hoje, mas sofreu uma reativação esta tarde, pelas 14:45.

À Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, afirmou que a "situação é crítica" e que o fogo "está a ameaçar as aldeias de Vilela Seca, Vila Meã e Torre de Ervededo".

Adiantou ainda que na Torre "arderam duas ou três casas devolutas".

Nuno Vaz reforçou que a evacuação de aldeias é uma hipótese que está a ser colocada.

"Oficialmente, até ao momento, ainda não houve, mas há pessoas que já saíram das aldeias por iniciativa própria", acrescentou o autarca do distrito de Vila Real.

No local, às 19:45, estão a combater as chamas 221 operacionais, com o apoio de 63 viaturas e oito meios aéreos.

Portugal continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

O Governo decide no domingo se prolonga a situação de contingência devido ao risco de incêndio rural, depois de ter estado em vigor durante uma semana.