Madeira

Paulo Neves diz que a Região tem de estar preparada para enfrentar e minimizar efeitos da guerra

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O director do Gabinete de Estudos e Relações Externas (GERE) do PSD/Madeira, Paulo Neves, disse que “temos de ser capazes de analisar as consequências desta guerra no que respeita à nossa Região, até para termos maior capacidade de minimizar os seus efeitos"

"Efeitos esses que se farão e que já se estão a fazer sentir a vários níveis e relativamente aos quais precisamos de estar preparados”, afirmou hoje à margem da conferência 'A guerra na Ucrânia. Análises e consequências', que teve lugar, em formato on-line e presencial, na sede regional do partido.

Paulo Neves aludiu ao aumento do preço da energia e dos bens alimentares, à inflação e, também, ao sector turístico regional, onde tanto o mercado russo quanto o ucraniano assumiram um papel importante durante e na fase pós-pandemia que agora, fruto das circunstâncias, obriga ao encontro de alternativas para o futuro.  

Já Inna Ohnivets, embaixadora da Ucrânia em Portugal, deixou, na sua intervenção inicial, uma palavra de esperança a todos os ucranianos que vivem na Madeira e que apoiam, sempre, a defesa da sua pátria, independentemente do local onde se encontram.

Apelou a que se mantenham optimistas quanto ao futuro e ao desfecho desta guerra: “Vamos vencer com a ajuda do nosso Exército, que tem sido heroico e com a ajuda de todos os nossos parceiros europeus e de todos aqueles que têm apoiado a Ucrânia nesta luta”.

Um optimismo mais moderado quanto às previsões do fim da guerra, com a embaixadora a lembrar a importância de se manterem as negociações com a Rússia, que, infelizmente, “continua a atacar e a fazer com que todos os dias morram ucranianos”, sublinhando que Portugal deve continuar a apoiar e a reforçar todas as ajudas.

Por outro lado, o secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, disse, na abertura da sessão, que "e fundamental que a Madeira esteja preparada para enfrentar da melhor forma possível as consequências desta guerra injusta e inqualificável contra a Ucrânia, assim como também é importante perceber a realidade e saber, a cada momento, de que modo é que, enquanto Região, podemos contribuir para ajudar o povo ucraniano a ultrapassar esta grave provação".

Deixou claro que o PSD/Madeira se associa a esta grave crise de “forma construtiva, séria e responsável”.