Madeira

Rastreio do Cancro da Mama arranca amanhã na freguesia de Santo António

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Foto Shutterstock

A 8.ª volta do Rastreio do Cancro da Mama, na freguesia de Santo António, no Funchal começa amanhã e termina na primeira quinzena de Julho, informa o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM).

As cerca de 5841 utentes da freguesia, dentro da faixa etária dos 45 aos 69 anos, que vão ser convocadas, devem deslocar-se ao Centro de Rastreio da RAM, no 1.º andar do Centro Dr. Agostinho Cardoso, para a realização das respectivas mamografias. 

"Estas mulheres serão convocadas por ordem alfabética, através de um postal convite/convocatória, com indicação do dia e hora onde irão realizar a sua mamografia de rastreio", informa a nota de imprensa.

O SESARAM apela ainda, que “no contexto actual de vacinação COVID 19, e, pela possibilidade de um dos efeitos secundário reportados (adenopatias reactivas), poder influenciar o resultado final, sensibilizamos para o adiamento da mamografia de rastreio em cerca de 6 semanas (após a administração da última dose da vacina contra a Covid-19)”, pelo que é solicitado que as utentes entrem em contacto para qualquer esclarecimento e novo agendamento através do número de telefone 291 200 370 ou 291 221 485. 

O Rastreio do Cancro da Mama da RAM é um rastreio de base populacional, dirigido a mulheres assintomáticas, sem factores de risco relevantes e na faixa etária entre os 45 e os 69 anos. A estas mulheres, e após um inquérito dirigido (antecedentes pessoais, familiares, medicação hormonal, sinais e sintomas mamários, entre outros), realiza-se mamografia nas quatro incidências standard, que posteriormente serão submetidas a uma dupla leitura independente por dois radiologistas. Os casos discordantes serão ainda submetidos a uma terceira leitura.

A Mamografia de Rastreio destina-se a mulheres assintomáticas, sem factores de risco familiar relevante e a Mamografia de Diagnóstico destina-se a mulheres sintomáticas, onde a mamografia será complementada por inspecção, palpação e muitas vezes também por ecografia mamária. As mulheres com risco familiar devem ter vigilância personalizada.