Madeira

Padre “à espera que se faça justiça”

None

“Tranquilo e à espera que se faça justiça”. Foram estas as palavras deixadas à entrada para a sala de audiências do tribunal da Ponta do Sol pelo advogado de defesa do padre António Paulo Sousa, antigo sacerdote da paróquia da Piedade, nos Canhas.

Ricardo Frade confirmou que esta manhã decorreu uma inspecção junto igreja, sendo que a expectativa do causídico é que haja ainda pelo menos “mais duas ou três sessões antes da sentença” proferida pela juíza que tomou conta do processo e que leva o sacerdote a sentar-se no banco dos réus, uma vez que o autor da acusação, um paroquiano, com prédio confinante à paróquia, queixa-se dos sucessivos actos de poluição sonora emitida pelo altifalantes sempre que havia cerimónias religiosas.

Além disso queixa-se, igualmente, de invasão de privacidade justamente por ter sido construído um coreto na limitação do adro do templo que entretanto já foi demolido.

Prevê-se uma demorada audiência na medida em que l autor encontra-se fora da Região e será ouvido através de sistema de video-conferência