A Finlândia anunciou que vai contribuir para a missão de vigilância aérea do Mar Negro da NATO a partir de junho com o envio de oito caças F/A 18 Hornet para Constanta, na Roménia.

Em comunicado, a Força Aérea finlandesa confirmou a participação na missão da NATO, num esforço conjunto com o Reino Unido, entre junho e agosto deste ano, sendo esta a primeira vez que Helsínquia é integrada na rotação de vigilância aérea da Aliança Atlântica, na qual entrou há um ano.

O destacamento finlandês será composto por um máximo de oito caças e 100 militares, prevendo-se que os elementos da equipa sejam alterados para que o maior número possível de militares tenha experiência prática de cooperação aliada numa missão.

"Ao participar na missão aérea pela primeira vez, estamos a fazer a nossa parte para reforçar a coesão da NATO e melhorar a interoperabilidade com os aliados", comentou o comandante da Força Aérea Finlandesa, general Juha-Pekka Keranen.

A missão visa assegurar a integridade do espaço aéreo do lado oriental da NATO e prevenir conflitos através de medidas de defesa e dissuasão.

A sua missão consiste em intercetar e identificar aeronaves que não cumpram os regulamentos internacionais de voo e que se aproximem do espaço aéreo dos aliados.

A Finlândia é a fronteira externa da União Europeia (UE) no norte e constitui uma parte significativa do flanco nordeste da NATO.

O país nórdico é um dos membros mais recentes da NATO, a que aderiu em abril de 2023, após décadas de não-alinhamento, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.