Madeira

Remover ciclovia "não faz qualquer sentido", diz MPT

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Através de um comunicado enviado à redacção, esta tarde, o MPT refere que a remoção da via ciclável que está a ser executada pela Câmara Municipal do Funchal (CMF) "não faz qualquer sentido tanto técnico como económico", acrescentando que "é gastar dinheiro para ir contra as melhores práticas ambientais".

De acordo com o estudo do MPT, cerca de 60% da população madeirense concorda ou concorda veementemente com a promoção da mobilidade suave (pedonal, ciclável). MPT.

O partido refere que o Plano Estratégico de Transportes da Região Autónoma da Madeira para o período 2021 a 2027 (PIETRAM 2021-2027) propõe investimentos na área da mobilidade, nomeadamente na "construção  e requalificação de percursos pedonais, criação de áreas de valorização pedonal, Instalação de soluções mecanizadas, (12 251 983,00 €), requalificação de outras infra-estruturas pedonais (1 788 827,00 €), criação de percursos cicláveis dotados de equipamentos de apoio (11 305 100,00 €), criação de percursos acessíveis em meio urbano (820 000,00 €), promoção da adopção de soluções de sharing para a mobilidade urbana (bicicletas/trotinetas) (1 000 000,00)".

Assim, face a estes investimentos, a remoção da ciclovia  "talvez contrarie o Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Sustentável aprovado em Julho de 2018 pela Assembleia Municipal do Funchal", diz o MPT.

O MPT não consegue dar a certeza sobre esta situação, pois a Câmara Municipal do Funchal não cede esse documento, embora o deputado do MPT na Assembleia Municipal do Funchal por várias vezes o tenha requerido." MPT.

A terminar, o partido considera que a CMF "não pode violar um plano aprovado pelo órgão soberano da edilidade: a assembleia municipal".