Julgamento no “espaço público”

Nos últimos 25 anos, 19 foram de governação do PS (GPS) que nos levou à beira da bancarrota e à austeridade do resgate financeiro contratado com a Troika. Não é uma suposição é um facto. O Presidente da República chamou a atenção para a necessidade de o PRR aproveitar o melhor possível o dinheiro da UE e para o facto de Portugal nos “derradeiros 20 anos” ter divergido em vez de convergir com a Europa. São factos indesmentíveis e imputáveis à GPS que nos últimos 20 anos conduziu a economia e a dívida pública do País rumo ao descalabro, ainda que António Costa (AC) e o PS tudo tentem para o fazer esquecer comportando-se como se a GPS só existisse a partir de 2015. Tentam assim branquear politicamente os imbróglios da instrumentalização política da CGD pela governação Sócrates. Para tentar enganar os mais distraídos os apoiantes da GPS relevam a “despolitização” do inquérito parlamentar que lançou todo o odioso público das negociatas com créditos da CGD para adquirir o BCP sobre um “joker” chamado Berardo, como se tais negociatas fruto das vicissitudes nelas envolvidas não tivessem sido “apadrinhadas” pela GPS e quando AC era nº 2 do 1º governo de Sócrates. O deputado do PS João Correia ao inventar “culpas” do governo de Passos Coelho na derrocada do BES e nos imbróglios à volta do NB tentando “despolitizar” o inquérito da AR à CGD, está a atirar poeira para os olhos dos portugueses para ver se consegue desviar-lhes a atenção das responsabilidades políticas da GPS nos imbróglios que envolvem o NB, a CGD e a nomeação como CEO do Banco de Fomento para gerir os fundos da UE de um “boy” do PS, mais um, objeto de buscas pelo MP na Operação “Cartão Vermelho”. AC que nos últimos 5 anos se limitou a esperar pelos fundos da UE sem fazer 1 que fosse das reformas que se impunham para garantir melhor futuro para as nossas empresas e a nossa juventude. Pode até desagradar a AC mas este julgamento faz-se no “espaço público”.

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