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Accionistas da TAP aprovam eleição de novo conselho de administração

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A TAP anunciou a aprovação, em assembleia-geral de acionistas, da nova administração liderada por Manuel Beja, que substituiu Miguel Frasquilho como presidente do Conselho de Administração da companhia aérea.

Em comunicado divulgado na noite de quinta-feira, a TAP comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a eleição dos elementos dos órgãos e corpos sociais para o quadriénio 2021-2024 foi aprovada em assembleia-geral.

Assim, Manuel Beja, licenciado em Matemática Aplicada à Economia e à Gestão e com experiência na área de tecnologias de informação, sucede a Miguel Frasquilho como presidente do Conselho de Administração da transportadora aérea.

Também passaram a fazer parte deste órgão Christine Ourmieres-Widener, Ramiro Sequeira, Alexandra Reis, João Gameiro, José Manuel Silva Rodrigues, Silvia Mosquera González, Patrício Ramos Castro, Ana Teresa Lehmann, Gonçalo Monteiro Pires e João Pedro da Conceição Duarte.

Para a mesa da assembleia-geral foram eleitos António Macedo Vitorino (presidente) e David Fernandes de Oliveira Festas (vice-presidente), enquanto para a Comissão de Vencimentos foram aprovados os nomes de Pedro Miguel Nascimento Ventura, Tiago Aires Mateus e Luís Manuel Delicado Cabaço Martins.

Para a presidência do Conselho Fiscal foram eleitos Baker Tilly, PG & Associados, SROC, S.A. e para vogais do mesmo órgão Sérgio Sambade Nunes Rodrigues, Maria de Fátima Damásio Geada e José Manuel Fusco Gato (vogal suplente).

A companhia também comunicou à CMVM que foram aprovados os relatórios de gestão e das contas individuais e consolidadas até ao final de 2020, e a aplicação de "resultados, designadamente a transferência do resultado líquido negativo" de 1.300.872.075 euros para resultados transitados.

A assembleia-geral de acionistas também aprovou o "reconhecimento da perda de metade do capital social da TAP e das medidas disponíveis", nomeadamente, a dissolução, redução do capital social ou realização de entradas para reforçar a cobertura de capital, e recebeu 'luz verde' uma proposta para que "os acionistas apenas apreciem estas medidas no contexto do plano de reestruturação que está atualmente sob apreciação da Comissão Europeia".

Foi ainda aprovado fixar em 1.200 milhões de euros o limite máximo de emissão de obrigações ou de outros valores mobiliários para vigorar no ano de 2021, dá conta a empresa, através de um segundo comunicado enviado à CMVM.

Os acionistas também aprovaram a alteração dos estatutos da TAP, nomeadamente a instituição de uma Comissão de Vencimentos e de uma Comissão de Monitorização dos Auxílios do Estado, assim como o aumento da duração dos mandatos dos órgãos e corpos sociais, de três para quatro anos.