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Incidência acumulada sobe ligeiramente em Espanha

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Foto EPA/MARISCAL

A incidência acumulada voltou hoje a subir muito ligeiramente em Espanha, depois de várias semanas a baixar, num dia em que faleceram 18 pessoas e há 4.507 novos casos, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

A incidência acumulada (contágios) subiu hoje em um caso, depois de várias semanas a baixar, passando de 92 (quarta-feira) para 93 casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes.

As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as da Andaluzia (166), La Rioja (136), Catalunha (110), Navarra (99), País Basco (98), Aragão (82) e Madrid (77).

Os serviços sanitários também notificaram mais 18 mortes atribuídas à pandemia desde quarta-feira, havendo agora um total de 80.766 óbitos.

A Espanha também registou 4.507 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.777.539 o total de infetados, tendo voltado a subir depois de várias semanas a baixar, de acordo com os números divulgados.

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 273 pessoas com a doença (265 na quarta-feira), das quais 78 na Andaluzia, 44 na Catalunha e 38 em Madrid.

Por outro lado, desceu para 2.409 o número de hospitalizados com covid-19 (2.504), o que corresponde a 2,0% das camas, dos quais 659 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (683), 7,1% das camas desses serviços.

De acordo com os dados oficiais, 15,6 milhões de pessoas já estão completamente vacinadas contra a covid-19 (32,9% da população total), e 24,1 milhões têm pelo menos uma das doses (50,7%), em cerca de 47,4 milhões de habitantes que tem o país.

O Governo espanhol aprovou hoje o decreto-lei que modifica a lei sobre a nova normalidade no sentido de autorizar o regresso do público aos estádios de futebol e aos campos de basquetebol na próxima época, mas com uma capacidade máxima que vai ser decidida pelas comunidades autónomas.

Madrid também aprovou a legislação para permitir que as máscaras deixem de ser de utilização obrigatória no exterior a partir deste sábado, 26 de junho, desde que a distância de segurança de um metro e meio seja respeitada.

O Conselho de Ministros flexibilizou assim as regras que há mais de um ano obrigavam, em qualquer circunstância e espaço, a utilização de máscara.

A ministra da Saúde, Carolina Darias, já tinha explicado na quarta-feira que as máscaras deixarão de ser obrigatórias no exterior, "desde que seja respeitada uma distância de segurança de um metro e meio" entre pessoas, mas sublinhou que cada um terá de as ter "à mão" e utilizá-las nos espaços interiores.

A máscara continuará a ser obrigatória em espaços públicos fechados, tais como bibliotecas, farmácias ou supermercados, e também nos transportes públicos.

A nova regra do Governo espanhol prevê que a máscara é obrigatória em eventos de massas, tais como um jogo de futebol ou concertos, mas pode ser tirada se o espetador estiver sentado e respeitar o metro e meio de distância.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos 3.893.974 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.516.790 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.079 pessoas e foram confirmados 869.879 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.