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CEMFA alerta para a falta de 1.200 militares na Força Aérea

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O chefe do Estado-Maior da Força Armada (CEMFA) alertou para o problema da falta de pessoal, de 1.200 militares, e da "prontidão dos meios aéreos", numa reunião à porta fechada da comissão parlamentar de Defesa Nacional.

Joaquim Borrego foi ouvido, na terça-feira, sobre as propostas do Governo para alterar a Lei de Defesa Nacional, que concentra mais poder no CEMGFA, e a Lei Orgânica de Bases de Organização das Forças Armadas (LOBOFA), sobre as quais deixou algumas reservas, nomeadamente quanto às competências do Conselho de Chefes do Estado-Maior.

Na intervenção escrita, a que a Lusa teve acesso, o CEMFA afirmou que "está ainda por ajustar a dimensão dos recursos humanos", faltando à Força Aérea "cerca de 1.200 militares e cerca de 400 funcionários civis para atingir as metas estabelecidas" para o ramo.

No "plano material", segundo disse, "é preocupante a prontidão dos meios aéreos", em resultado do "desinvestimento acumulado na regeneração do potencial das aeronaves".

E defende que é necessário "investir na modernização das capacidades aéreas" de forma a manter a "eficácia operacional" junto de "parceiros e aliados".