País

Contingente de 146 militares portugueses parte terça-feira para missão da NATO na Lituânia

None
Foto Marinha Portuguesa

Um contingente português constituído por 146 militares, a maior parte fuzileiros da Marinha, parte na próxima terça-feira para a Lituânia para participar numa missão da NATO, que estará no terreno nos próximos três meses.

A Força, constituída por 140 fuzileiros e seis mergulhadores e comandada pelo capitão-tenente Mejburg Viola, vai estar na Lituânia até agosto, no quadro das "medidas de tranquilização" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) naquele território.

"No âmbito dos compromissos internacionais, Portugal participa nesta missão com o objetivo de contribuir para o esforço coletivo da NATO, no quadro de um conjunto de atividades militares, realizadas nos territórios da Europa central e de Leste, no sentido de reforçar a capacidade de dissuasão e resposta da Aliança face a potenciais ameaças", lê-se no comunicado do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

A equipa é constituída por "uma componente de projeção de força, uma componente de ações especiais e um elemento de apoio de serviços em combate", adianta a nota, acrescentando que "a integração de seis mergulhadores da Armada, dará à Força a valência de inativação de engenhos explosivos, guerra de minas e apoio a operações anfíbias".

O Corpo de Fuzileiros e os elementos do destacamento de mergulhadores-sapadores nº1 vão ter à sua disposição oito viaturas blindadas "HMMWV" (Veículo Automóvel Multifunção de Alta Mobilidade), cedidas pelo Exército.

Os militares partem na manhã de terça-feira (01 de junho) do aeródromo de Trânsito n.º 1, Figo Maduro, em Lisboa, após uma cerimónia de despedida que será presidida pela secretária de Estado dos Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro.

Também na Lituânia e ainda durante este ano, a Força Aérea tem previsto repetir o emprego de quatro aviões de caça F-16 e um total de 85 militares, igualmente por três meses, no âmbito da missão NATO de "policiamento aéreo reforçado" dos céus da Aliança Atlântica na Europa.