Casos do dia

Raimundo Quintal denuncia "estado miserável" do jardim da Universidade da Madeira

None Ver Galeria

Raimundo Quintal, presidente da Associação dos Amigos do Parque Ecológico, recorreu às redes sociais para denunciar o “estado miserável” do jardim da Universidade da Madeira. O geógrafo fala na perda de mais de 50% das espécies que havia sido inventariadas há 16 anos.

Na sua publicação, indica que o jardim foi criado entre 1996 e 2002, sendo que em 2005 realizou um inventário que levou à identificação de 553 espécies, que agora estão a ser ‘engolidas’ por espécies invasoras.

Além disso, está num estado de ‘abandono’ repleto de lixo, com matagal, árvores mortas e sinais de vandalismo. Isto “perante o olhar indiferente da Academia, a inoperância do Magnífico Reitor, que há muito tempo tem responsabilidades na gestão da UMa, a negligência da Secretaria do Ambiente, que tem o dever de preservar espécies notáveis que para ali foram transplantadas do Jardim Botânico e dos jardins da antiga Matur”.

“A colecção da Flora da Madeira empobreceu bastante, o pequeno orquidário desapareceu, do núcleo das suculentas pouco resta, as plantas aromáticas e medicinais definharam, a mostra de plantas agro-industriais foi abandonada e apenas as mais resistentes à secura teimam em manter-se de pé”, explica Raimundo Quintal.

O geógrafo indica que tudo isto “acontece numa Universidade, que tem hasteada uma bandeira verde e onde, pressupostamente, deveria haver uma forte aposta na educação ambiental e nas boas práticas de cidadania”.

Mais Casos

A carregar...

Não existe mais conteúdo

Carregar mais notícias

Erro ao carregar mais conteúdo