Lixo na Travessa Dr. Juvenal

Venho por este meio manifestar a indignação dos moradores da Travessa Dr. Juvenal, no Funchal, em questão de uma situação que em mais de 2 anos ainda não foi resolvida.

A 30 de outubro de 2019 os moradores decidiram fazer uma petição à CMF para que fosse feita a recolha de lixo porta a porta em dias estipulados de forma a extinguir a situação de lixeira recorrente na Travessa.

Foram agendadas várias reuniões com a Exma. Sra. Dra. Idalina Perestrelo, vereadora do Ambiente que disse que tal não seria possível pois não tinham pessoal suficiente mas dada a existência de vários terrenos baldios (cujo dono é a CMF) nos arredores, foi dada a sugestão por parte da vereadora de uma casa de lixo onde apenas os moradores teriam a chave para colocarem o seu lixo e que a realização disso estava nas suas mãos.

Já passaram 2 anos e nada feito. Além de ocuparem espaço impedindo a circulação de pessoas com mobilidade reduzida nomeadamente dos idosos que vivem na Travessa, também o cheiro é insuportável. Além do lixo dos moradores sempre vieram pessoas que não vivem cá despejar o lixo como se a nossa Travessa fosse uma lixeira. São colchões, eletrodomésticos, móveis, banheiras de criança, cadeiras, enfim.

Antes só tínhamos 2 contentores grandes de lixo geral. Reduziram o tamanho dos contentores e colocaram também ecopontos. Acontece que até já tiveram de amarrar os contentores com correntes metálicas presas a pegões porque os empurravam para a estrada. O melhor da situação é que agora vêm rasgar os sacos de lixo dos moradores e espalhar o lixo pelo chão e desfazer a separação do lixo pelos ecopontos.

Devido à situação pandémica já não é possível reunir cara a cara com a vereadora, apenas por telefone, às segundas, com marcação e com tempo de espera. Mandamos emails semanalmente com fotos, não há resposta por parte da vereadora. Telefonamos para os fiscais, já estão fartos de nos ouvir e dizem que quem pode resolver é a vereadora. Telefonamos para o gabinete da vereadora apenas conseguimos falar com a sua secretária que foi informada para nos declarar que não tem o nosso documento com data de 30 de outubro de 2019 e que nada foi prometido.

Sofia Martins