Coronavírus Mundo

Pequena peregrinação a Meca apenas autorizada a fiéis vacinados

None

As autoridades sauditas anunciaram hoje que apenas as pessoas vacinadas contra a covid-19 serão autorizadas a efetuar a "Omra", a pequena peregrinação a Meca, a partir do início do mês de jejum muçulmano do Ramadão.

O ministro do Hajj, e numa referência ao mês sagrado do Ramadão que este ano se inicia em meados de abril, indicou em comunicado que "apenas as pessoas imunizadas" contra o novo coronavírus serão autorizadas a efetuar a "Omra" ou as orações na Grande Mesquita de Meca a partir do início desta celebração.

A medida aplica-se designadamente às pessoas que receberam as duas doses necessárias da vacina e às que receberam, pelo menos há 14 dias, a primeira dose.

Habitualmente, o Ramadão regista uma grande afluência de fiéis a Meca, provenientes da Arábia Saudita e de muitos outros países.

A pequena peregrinação, suspensa em março de 2020 devido à pandemia de covid-19, foi retomada em outubro com diversas medidas de precaução.

Numa primeira fase, apenas 6.000 sauditas e residentes estrangeiros na Arábia Saudita foram autorizados diariamente para a "Omra", que pode ser efetuada ao longo do ano ao contrário do "Hajj", que apenas decorre uma vez anualmente.

O número aumentou de seguida para 15.000 para a "Omra", enquanto 40.000 fiéis foram admitidos na Grande Mesquita para as orações diárias.

Os muçulmanos provenientes do estrangeiro foram autorizados a partir de 01 de novembro, mas o Ministério da Saúde seleciona os países na base da evolução da pandemia.

Na Arábia Saudita foram registados mais de 390.000 casos de covid-19, incluindo mais de 6.700 mortes, e pelo menos cinco milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira dose da vacina, numa população de 34 milhões de habitantes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.853.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.885 pessoas dos 823.494 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.