Coronavírus Madeira

"Serei vacinado quando chegar à minha vez enquanto cidadão"

None

"Não quero contribuir para politizar ainda mais um processo de vacinação, que infelizmente já vem sendo usado como arma de arremesso partidário a nível nacional. Dito isto, serei vacinado quando chegar à minha vez enquanto cidadão". A declaração é do presidente de Câmara do Funchal. Miguel Silva Gouveia junta-se ao coro de autarcas que esta tarde estão a ser ouvidos pelo DIÁRIO não existindo consenso sobre o direito, com carácter prioritário, à vacina contra a covid-19.

O autarca funchalense tem a mesma opinião que a maioria dos seus homólogos, inclusive de Célia Pessegueiro ou de Ricardo Franco, ambos dos eleitos pelo Partido Socialista, ou ainda de Filipe Sousa (Santa Cruz), Idalino Vasconcelos (Porto Santo), José António Garcês (São Vicente) e Dinarte Fernandes (Santana) que já manifestaram prescindir de serem vacinados.

Em sentido contrário, ou seja com opinião antagónica, está o próprio presidente da Associação de Municípios, Ricardo Nascimento, Pedro Coelho e Emanuel Câmara que rejeitam "populismos".

Fica a faltar Carlos Teles, presidente da autarquia da Calheta que ainda não se pronunciou.

De resto, Madeira começou hoje a vacinação contra a Covid-19 para os titulares de órgãos de soberania e entidades públicas, e segue assim a norma da DGS publicada a 30 de Janeiro que coloca os governantes na fase prioritária de vacinação.

Fechar Menu