Madeira

PSD destaca importância de dar respostas à população sénior

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O Grupo Parlamentar do PSD considera fundamental a estratégia regional de aproveitamento dos novos fundos do Plano de Recuperação direccionados para respostas à população sénior, nomeadamente com a expansão da Rede de Cuidados Continuados, assim como na criação e implementação de uma estratégia para a promoção do envelhecimento saudável e para o acompanhamento dos mais velhos.

No âmbito do roteiro 'Next Generation EU - Plano de Recuperação para a Madeira', que hoje é dedicado ao envelhecimento, os deputados social-democratas visitaram a residência assistida Diletus, com todas as garantias de segurança e de preservação da saúde pública, com o objectivo de conhecer formas de assistência à população sénior e de sensibilizar para a importância deste sector na melhoria da qualidade de vida da população idosa.

A deputada Cláudia Perestrelo referiu que, só para este sector, estão previstas verbas na ordem dos 83 milhões de Euros, que serão essencialmente direccionadas para a área social e para o apoio aos idosos, num plano e numa estratégia regional que pretende ser descentralizada e dar respostas concretas políticas à longevidade da população, tendo por base a qualidade de vida dos séniores.

A deputada realçou que esta melhoria das condições de vida e dos cuidados prestados aos idosos tem sido “um desígnio que tem sido adoptado pelo Governo Regional, sendo os fundos disponíveis no PRR “uma oportunidade única", porque “representa um pacote financeiro muito importante que pode ser direccionado para áreas fundamentais do desenvolvimento e do progresso da nossa Região”.

Cláudia Perestrelo sublinhou que “apostar e cuidar do envelhecimento é uma missão de todos”, referindo que a Madeira tem, actualmente, um índice de envelhecimento de 136 idosos por cada 100 jovens, sendo Santana, São Vicente e Porto Moniz os municípios mais envelhecidos. 

Nesta óptica, afirmou ser necessário “desenhar novas medidas e traçar novas estratégias”, sempre com a preocupação do equilíbrio orçamental e da estabilidade financeira, de modo a que a população mais idosa tenha acesso a cuidados e à devida assistência nesta fase da sua vida e que a sociedade prepare este envelhecimento da forma mais precoce possível.

Porque “só assim conseguimos podemos cuidar de todas as gerações de forma transversal, preparando a velhice, apoiando as famílias e cuidando, efetivamente, dos idosos”, concluiu.