Madeira

Calado quer obras municipais executadas a "tempo e horas"

O presidente deixou, hoje, um alerta às empresas que ganham concursos da Câmara do Funchal

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Foto André Ferreira CMF

O presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) avisou, hoje, dia 4 de Novembro, que não vai permitir a prorrogação do prazo previsto inicialmente no contrato de empreitada às empresas concorrentes e vencedoras de concursos para executar obras municipais. O autarca quer assim garantir que !a conclusão dos trabalhos ocorra a tempo e horas!.

Pedro Calado falava após a reunião da CMF, na qual foi aprovado por unanimidade a ratificação ao contrato da  Empreitada de Execução dos Trabalhos de ‘Controlo e Monitorização de Fugas nas Redes de Água Associado ao Sistema de Telegestão Existente no Concelho do Funchal – 1ª Fase’, permitindo a título "excepcional" a prorrogação do prazo da obra.

"A empresa responsável pela obra já tinha feito um pedido de adiamento do prazo em 120 dias e agora fez um segundo pedido de prorrogação do prazo em mais 150 dias alegando dificuldades", refere uma nota do executivo remetida à imprensa.

Pedro Calado avisou, porém, que no futuro vai "evitar estas situações".

Todos nós sabemos que os tempos que estamos a passar são difíceis para todos, mas eu  não posso prejudicar a população com quase um ano de atraso. Estamos a falar em duas prorrogações e de 270 dias na  execução de uma obra. Sabemos que há pandemia, que há atrasos nos fornecimentos e que há dificuldades no recrutamento de mão-de-obra. Agora não posso ter as obras paradas mais um ano do que o prazo previsto. Desta vez abrimos uma excepção  e espero que não se repita no futuro porque os prazos são para serem cumpridos e nós temos que cumprir com aquilo que prometemos à população e as empresas que concorrem sabem que têm aquele período para executar as obras.

O presidente da CMF reforçou ainda que "no futuro  a autarquia vai ter muito cuidado na adjudicação das obras".

“As entidades têm que saber para  que  número de obras estão a concorrer,  quais as limitações, se têm o número de funcionários  suficientes ou capacidade de fornecimento de materiais para  realizar as obras. Não podemos é prejudicar a população e montar verdadeiros estaleiros de obras em  plena via publica e deixar as obras paradas”, salientou.