Catarina e a “ressurreição da geringonça”

Catarina Martins (CM) em recente entrevista à RTP, aparentando remorsos por não ter evitado a eutanásia da geringonça (GER) consumada por António Costa (AC) e pelo PCP, decidiu apelar a AC para a “ressurreição” da mesma. Ao mesmo tempo que afirma que foi o acordo escrito de 2015 que levou AC a “cumprir” o que havia prometido ao BE, logo se contradiz ao constatar o falhanço do compromisso da GER de até 2017 todos os portugueses terem médico de família, estamos já em 2021 e ascende a 1 milhão os que não o têm. Falta coragem a CM para reconhecer publicamente que a grande responsabilidade da degradação do SNS resulta de 20 anos de governação do PS, sendo o BE e o PCP co-responsáveis por essa degradação nos últimos 6 anos com a GER. CM tem colaborado com o PS e AC na tentativa de fazer-nos esquecer que foi o governo do PS de Sócrates que levou o País à bancarrota e trouxe a austeridade imposta pela Troika, única forma de obtermos os empréstimos para a recuperar o País, já que os mercados da dívida nos fecharam as portas e o Estado não tinha dinheiro para honrar as suas obrigações entre elas o pagamento das reformas. Nunca houve uma tão grande e escandalosa instrumentalização dos OE como veículos de propaganda partidária como com AC. CM sabe disso e também que os portugueses foram enganados pelas falsas promessas de AC com o respaldo político da GER, mas mesmo assim continua a insistir no reatamento da mesma. GER que não foi capaz de resolver nenhum dos problemas de fundo de Portugal e dos portugueses antes os agravou, no SNS, na educação, na justiça e nas infraestruturas dependentes do investimento público. O salário médio dos portugueses só melhorará com uma economia mais competitiva, mais e melhores empresas viradas para o mercado externo capazes de acrescentar valor aos bens e serviços que produzem, para assim melhor remunerarem os seus colaboradores e não com as propostas falaciosas de CM, como a da “ressurreição” da GER.

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