Coronavírus Madeira

“O Governo não recua um milímetro. Em primeiro lugar está a vida humana”

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O presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, assegurou, esta tarde, que “o Governo não recua um milímetro nas decisões que tomou” de combate à pandemia, porque “em primeiro lugar está a vida humana e em segundo lugar está a saúde pública”.

Na primeira reacção à manifestação realizada à entrada da Quinta Vigia, Albuquerque observou que “estava lá um cartaz que dizia que a pandemia é uma fraude” e exclamou que face a tal mensagem não pode “fazer nada”. “Vivemos numa democracia. As pessoas são livres de se manifestarem e o Governo foi eleito para tomar decisões. Essas decisões são em consonância com o interesse público e com a salvaguarda da saúde pública”, referiu o chefe do executivo.

Albuquerque sublinhou que “o que está a acontecer na Europa e no nosso país é o sintoma” de que o Governo Regional actuou “a tempo e com razão” naquilo que decidiu e, “por conseguinte, podem se manifestar o que quiserem, não há alteração nenhuma das políticas que estão estabelecidas”. “O Governo vai fazer tudo o que está ao seu alcance para minimizar os riscos desta situação e garantir que as pessoas continuam a viver dentro de uma normalidade com regras claras relativamente àquilo que é a salvaguarda da saúde pública”, acrescentou.

Confrontado com o teor de algumas das mensagens difundidas na manifestação, Albuquerque lembrou que “ninguém está a obrigar a vacinar”. “As pessoas que não se querem vacinar, não se vacinem. O risco é delas. Agora, há uma questão que tem de ficar muito clara. Em determinadas situações há restrições de saúde pública que têm de ser salvaguardadas. O que não há é a obrigação de transmitir doenças às outras pessoas. Isso é que não pode ser tolerado”, concluiu o governante, que falava à margem da sessão de apresentação do centro de dados da empresa Emacom, do grupo da Empresa de Electricidade da Madeira.