Madeira

É preciso “executar, de forma mais simples, os fundos comunitários”

Albuquerque pede reforço dos fundos de coesão para as regiões ultraperiféricas

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Foto Hélder Santos/ASPRESS

A 9.ª Reunião da Transnational Network of ERDF/CF SCO practitioners, que se realiza na Região Autónoma da Madeira, no hotel Savoy Palace, visa, em traços gerais, discutir temas e trocar experiências que “permitam executar, de forma mais simples, para os beneficiários, para as autoridades de gestão, para os estados-membros, os fundos comunitários”.

Patrícia Borges, vogal do Conselho Directivo da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, explicou, à margem do evento, que “a segurança foi um sector decisivo para a escolha” da Região.

A partilha de práticas e exemplos concretos de concepção, implementação e auditoria das Opções de Custos Simplificados é um dos princípios em que assenta o trabalho desenvolvido pela Rede, que visa ajudar a sensibilizar as partes interessadas para a problemática da simplificação e, em particular para as OCS.

“Queremos aumentar a percentagem da despesa que é executada nestas formas simplificadas de financiamento, facilitando a vida dos beneficiários, nomeadamente dos pequenos beneficiários que não têm uma máquina administrativa que lhes permita ter segurança nesta ‘loucura’ que é a apresentação de facturas e recibos. É, de alguma forma, estarmos numa lógica de inclusão de mais beneficiários”.

Ainda antes, na sessão de abertura, Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, falou da importância de reforçar os fundos de coesão para as regiões ultraperiféricas, que no fundo são a forma de a Europa estar presente no Mundo. “Independentemente dos ciclos económicos a globalização veio para ficar”.