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Destruição da Amazónia cresceu 23% em Novembro no Brasil

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A destruição da floresta amazónica no Brasil cresceu 23% em novembro face o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados ontem pelo Imazon, organização de pesquisa que promove a conservação e desenvolvimento sustentável na Amazónia.

De acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, em apenas um mês, foram derrubados 484 km² de área verde na Amazónia.

"O número é 23% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram desflorestados 393 km². O total desflorestado em novembro de 2020 é o maior da série histórica dos últimos dez anos. Vale ressaltar que, há alguns meses, o desflorestamento vem batendo recordes, o que preocupa especialistas", destacou o Imazon.

O Sistema de Alerta de Desmatamento, desenvolvido pelo Imazon é uma ferramenta que utiliza imagens de satélite para monitorar a floresta.

O Imazon informou que, em novembro, a maioria (61%) do desflorestamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse.

O Estado do Pará aparece novamente em primeiro lugar no ranking dos estados brasileiros que mais destruíram a Amazónia, com quase a metade (48%) de todo a desflorestação da amazónia brasileira.

Em seguida vem Mato Grosso (19%), Rondônia (10%), Maranhão (9%), Amazonas (8%), Acre (3%), Roraima (2%) e, por último, Amapá (1%).

A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta, com cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (pertencente à França).

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