“Em 202o, o Governo Regional da Madeira, com os seus parcos meios, fez tudo aquilo que era possível para manter acesa a esperança no futuro, procurando apoiar empresas e garantir a manutenção dos postos de trabalho, procurando limitar os danos da pandemia, quer na área da Saúde, quer na Economia e na Segurança Social”, lembrou Rui Barreto.

O secretário regional da Economia é o primeiro a ser ouvido na comissão que debate o Orçamento e Plano para 2021.

Barreto começou por recordar as duas linhas criadas para apoio às empresas na pandemia. A Investe RAM já tem comprometidos mais de 80 dos 100 milhões reservados e a Linha Apoiar, com 20 milhões de euros continua aberta.

Medidas que, associadas às já existentes ajudaram “decisivamente” para a manutenção de 27.000 postos de trabalho.

Para 2021, a Secretaria Regional da Economia tem um aumento de dotações de 340%, em relação ao orçamento inicial de 2020 e de 95%, em relação ao orçamento suplementar.

Rui Barreto referiu as diversas medidas para 2021, viradas para as empresas e famílias, como a Garrafa de gás Solidária, o passe sub23, incentivo à aquisição de viaturas eléctricas e garante que o Concurso Internacional de Transportes irá “revolucionar o transporte público”.

Vença quem vencer o concurso, assegura, serão mantidos os postos de trabalho nas empresas de transportes.

O apoio à exportação é reforçado e às empresas da Região serão as que, em todos o País terão uma taxa de IRC mais baixa, de 14,7%, contra os 21% ao nível nacional.

Rui Barreto tem “pena” que a República não tenha permitido ir mais longe e exclua às empresas madeirenses de diversos programas nacionais.

O secretário da Economia crítica o “governo socialista-comunista da República” e o PS-M por prejudicarem a Região.

Barreto volta a defender um sistema fiscal próprio para que a Região possa definir medidas mais ambiciosas de apoio à Economia.