“Até hoje, tivemos zero de apoio da República”, protesta Jaime Filipe Ramos que lembra que a Região tem enfrentado, sozinha, a pandemia e a crise e não recebeu qualquer resposta aos pedidos de apoio endereçados a Lisboa.

O orçamento, afirma, é “diferente de todos os outros”, porque é desenhado para enfrentar a pandemia e a crise, por isso apresenta a maior baixa de impostos de sempre.

Medidas de apoio a famílias e empresas foram destacados pelo líder parlamentar do PSD que garante que as medidas são “realistas” e reforçam apoios para a manutenção de postos de trabalho.

Jaime Filipe Ramos protesta pela discriminação da República que, além de reduzir as transferências, obriga a Região a pagar despesas do Estado, como os subsistemas de saúde.

O investimento público, garante, é o caminho certo e este orçamento é “de esperança “, mas essa esperança não vem do Orçamento de Estado.

A não concessão do aval ao empréstimo para enfrentar a pandemia é considerado, por Jaime Filipe Ramos, uma vergonha e desafia o PS a pedir “desculpa aos madeirenses” por esse “comportamento vergonhoso”.

Jaime Filipe Ramos também não esqueceu as eleições presidenciais e desafiou o “próximo presidente da República” a colocar a autonomia como uma das suas bandeiras. E essa é a condição para o apoio do PSD.