Madeira

Madeira assume como adiantamento comparticipação de medicamentos da PSP, GNR e Forças Armadas

Governo Regional considera que se trata de uma despesa da República

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Formalmente, as comparticipações estão assumidas até ao final deste ano, mas Governo já disse que são para manter

O Governo Regional vai continuar a garantir o pagamento das comparticipações de medicamentos nas farmácias da Região aos membros da PSP, GNR e Forças Armadas. No entanto, entende que essa é uma responsabilidade do Estado, que não a está a cumprir, nem a dar as devidas condições para que a Região as assuma. Mas, para “evitar uma situação incómoda, injusta e incompreensível para os utentes” das referidas instituições, o Governo Regional assume, a título de adiantamento, as referidas comparticipações.

Isso é concretizado através da autorização que a Região dá ao IASAÚDE para estabelecer protocolos com a Associação Nacional de Farmácias.

Para já, o Conselho de Governo, que se reuniu na última semana, tomou as decisões que garantem os pagamentos até ao final do ano. Mas, como garantiu Pedro calado ao DIÁRIO, no penúltimo fim-de-semana, em vista às instalações da PSP na Penteada, o Governo regional não vai deixar que os membros das forças de segurança e militares fiquem sem a comparticipação.

Por isso, é expectável que tais encargos venham a ser assumidos no próximo ano, ainda que, uma vez mais, na perspectiva da Região, a título de adiantamento.

Na mesma ocasião, o Vice-presidente do Governo regional revelava que, nas contas da Madeira, a dívida da República pelas despesas de saúde dos membros das referidas instituições, já supera os 20 milhões de euros. Essa conta continua a aumentar.

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