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Fluxo migratório irregular para a UE sobe em Setembro mas recua no acumulado desde Janeiro

FOTO Reuters
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O fluxo migratório ilegal para a União Europeia (UE) aumentou 14% em Setembro para mais de 17.200 pessoas, face a Agosto, nas principais rotas, divulgou hoje a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex).

A Frontex salientou ainda que, apesar dos aumentos verificados nos últimos meses, o acumulado de Janeiro a Setembro mostra um recuo de cerca de 19%, para cerca de 88.200 migrantes face aos primeiros nove meses de 2018.

A subida de Setembro é explicada com um aumento de tentativas de entrada na UE na rota do Mediterrâneo Oriental, nomeadamente nas ilhas gregas localizadas no mar Egeu.

Nesta rota foram detectados dois em cada três migrantes que tentavam entrar ilegalmente na UE, com um registo de mais 16% de detecções, num total de mais de 11.500.

Nos três primeiros trimestres de 2019 o número de detecções no Mediterrâneo Oriental avançou 22% face ao período homólogo de 2018, para as 50.568.

Na rota do Mediterrâneo Ocidental, com Espanha como fronteira, foram detectadas mais 12% de tentativas de entrada irregular, num total de cerca de 2.400, face a agosto

No acumulado de Janeiro a Setembro, foram identificadas 17.798 pessoas, um recuo para quase metade face ao período homólogo.

Na rota do Mediterrâneo Central -- rumo a Itália -- a taxa de detecções subiu 16% de agosto para setembro totalizando 2.280 pessoas, mas comparando com os números desde Janeiro, foram identificadas 9.695 pessoas, um recuo homólogo de cerca de 50%.

Já no percurso dos Balcãs Ocidentais foram detectadas mais 450 tentativas de entrada ilegal, não avançado a Frontex com dados face a Agosto.

Nos primeiros nove meses do ano houve um total de 7.329 detecções, uma subida de 80% face ao mesmo período de 2018.

A Frontex destaca que a mesma pessoa pode ser identificada em diferentes tentativas de entrada.