Madeira

Mais empresas criadas do que dissolvidas gera saldo positivo de mais 140

Valores referentes ao 2.º trimestre de 2019, enquanto o saldo acumulado de seis meses é de mais 275

Praticamente duas em cada três empresas criadas no 1.º semestre de 2019 tinham sede no Funchal.   Foto Arquivo/Aspress
Praticamente duas em cada três empresas criadas no 1.º semestre de 2019 tinham sede no Funchal. Foto Arquivo/Aspress

“De acordo com os dados fornecidos pela Direcção Geral da Política de Justiça ao INE, no segundo trimestre de 2019, o número de constituições de sociedades (250) com sede na Região Autónoma da Madeira foi superior ao número de dissoluções (109), resultando num saldo positivo de 141 sociedades. Comparativamente ao período homólogo, observaram-se menos 18 constituições e menos 81 dissoluções”, noticia a Direcção Regional de Estatística sobre um tema divulgado hoje à tarde.

“Desagregando os dados de acordo com a Atividade Económica das sociedades constata-se que para o saldo global positivo no trimestre em referência, contribuíram essencialmente o “Alojamento, restauração e similares” (+29), as “Atividades imobiliárias” (+18), o “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (+17), as “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (+15), as “ Atividades administrativas e dos serviços de apoio” e as “Atividades de saúde humana e apoio social” (+10, em ambas as atividades)”, explica.

Adianta ainda que “neste período não houve atividades com saldo negativo. No período em referência, o número de constituições foi superior ao de dissoluções em oito municípios: no Funchal (176 contra 71), Machico (15 contra 3), Câmara de Lobos (15 contra 5), Santa Cruz (23 contra 16), Calheta (9 contra 2), Ponta do Sol (3 contra 0), Santana (2 contra 1) e São Vicente (1 contra 0). Nos municípios da Ribeira Brava e do Porto Moniz o número de constituições igualou o de dissoluções. O Porto Santo foi o único concelho com saldo negativo (2 contra 7)”.

Já entre Janeiro e Junho de 2019 (1.º semestre), “o saldo entre constituições e dissoluções de sociedades, foi de +275 (593 constituições contra 318 dissoluções)”, aponta. “Por atividade, observa-se que o saldo positivo mais pronunciado vem do “Alojamento, restauração e similares” (+64), das “Atividades imobiliárias” (+38), das “Atividades de saúde humana e apoio social” (+36), das “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (+35) e da “Construção” (+28)”.

Em sentido inverso, “observaram-se saldos negativos nas “Atividades financeiras e de seguros” (-7), nas “Indústrias extrativas” e no “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (-1, em ambos os casos). Em relação aos municípios que mais contribuíram para o valor do saldo global foram o Funchal (+162), Santa Cruz (+22) e Machico (+21)”.

Ainda assim, nos primeiros seis meses do ano, o rácio entre constituições e dissoluções na RAM foi de 1,86, valor inferior ao observado para o país (3,03). Ou seja, estão a ser criadas mais empresas do que as dissolvidas, mas ainda assim estamos a um ritmo inferior à média nacional. Isto porque se é verdade que o saldo mantém-se positivo, este é um exemplo: a constituição de sociedades no 1.º trimestre tinha sido de 343 e agora foi de 250, menos 93 novas constituições, já nas dissolvidas depois das 209 do 1.º trimestre, os 109 do 2.º trimestre dão exactos -100.