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Eleições Autárquicas Madeira

RIR denuncia falta de fiscalização no voto antecipado

Partido alerta para risco de manipulação eleitoral

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O partido RIR – Reagir, Incluir, Reciclar denunciou, esta tarde, as graves fragilidades do atual modelo de voto antecipado em mobilidade, que decorre entre os dias 2 e 7 de outubro.

Em nota à imprensa, assinada por Márcia Henriques, o RIR considera inadmissível que um direito tão sagrado como o voto fique sujeito a um processo em que não existe fiscalização efetiva, delegados partidários, mesas constituídas ou mecanismos de controlo transparentes.

Na prática, o processo concentra-se nas mãos do presidente da câmara municipal e dos serviços municipais, sem a presença obrigatória de representantes das forças políticas. Esta situação abre a porta a suspeitas de abuso, manipulação e favorecimento eleitoral, ferindo a confiança dos cidadãos e a igualdade democrática.

O RIR não aceita que, em pleno século XXI, continuemos a ter procedimentos eleitorais que parecem feitos à medida dos executivos locais, permitindo que votos “caiam do céu” sem escrutínio independente.

O partido exige: a presença obrigatória de delegados partidários em todos os atos de recolha de voto antecipado; a criação de um registo público, claro e detalhado sobre o número de votos recebidos por cada município; que a organização do processo passe para a Comissão Nacional de Eleições, retirando-a da esfera direta do poder autárquico. RIR

Márcia Henriques defende que a democracia portuguesa merece mais do que zonas de sombra. "O RIR vai continuar a lutar para que todos os cidadãos tenham a certeza de que o seu voto é respeitado, contado e nunca manipulado."